Reunião entre governadores é marcada por divergências
A reunião do Fórum de Governadores, realizada hoje de manhã, foi marcada por divergências em relação à postura a ser adotada pelos chefes do Poder Executivo diante da escalada autoritária de Jair Bolsonaro...
A reunião do Fórum de Governadores, realizada hoje de manhã, foi marcada por divergências em relação à postura a ser adotada pelos chefes do Poder Executivo diante da escalada autoritária de Jair Bolsonaro.
Como mostramos, após a reunião os governadores decidiram pedir uma reunião com o presidente da República para discutir uma agenda propositiva com Jair Bolsonaro.
Essa posição foi defendida por governadores como os do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) e Ronaldo Caiado (DEM), de Goiás. Houve também quem defendesse a expedição de uma nota de repúdio em relação ao presidente. Entretanto, os governadores concluíram que a iniciativa poderia tensionar ainda mais as relações entre os poderes.
Durante a reunião, também ficou latente entre os governadores a preocupação a adesão de integrantes da Polícia Militar, nos estados, nos atos bolsonaristas convocados para 7 de setembro. O próprio Jair Bolsonaro prometeu participar de atos na Avenida Paulista e na Esplanada dos Ministérios.
“Estamos diante de um momento gravíssimo, com constantes ataques à liberdade e à Constituição. Não vamos nos silenciar diante das ameaças aos princípios constitucionais do país”, afirmou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), um dos que defenderam uma reação mais enérgica contra o presidente da República.
“Preocupação geral com agressões e conflitos em série, que prejudicam a economia e afastam o país da agenda real: investimentos, empregos, vacinas etc. A democracia deve prevalecer e as polícias não serão usadas em golpes”, disse por meio do Twitter o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).
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