Reserva de R$ 1,6 bilhão para Covaxin já provocou dano à saúde
O fato de o governo de Jair Bolsonaro ter reservado R$ 1,61 bilhão para a Covaxin já configura um prejuízo à saúde pública, disse a procuradora da República Luciana Loureiro à Folha. Ela é a responsável pelo inquérito que investigou o contrato entre Ministério da Saúde e Precisa Medicamentos...
O fato de o governo de Jair Bolsonaro ter reservado R$ 1,61 bilhão para a Covaxin já configura um prejuízo à saúde pública, disse a procuradora da República Luciana Loureiro à Folha. Ela é a responsável pelo inquérito que investigou o contrato entre Ministério da Saúde e Precisa Medicamentos.
Luciana citou a falta de perspectiva de entrega e as quebras de cláusulas contratuais. Segundo o empenho de compra emitido pelo governo, o R$ 1,6 bilhão compraria 20 milhões de doses.
A nota foi emitida em 22 de fevereiro. O contrato foi assinado no dia 25. Quatro meses depois, o dinheiro segue reservado, e o país não recebeu uma única dose do imunizante.
“Enquanto houver a nota de empenho, enquanto ela estiver válida, o recurso está reservado para isso. Certamente o prejuízo à saúde pública já está havendo. As doses já eram para ter chegado, os 20 milhões de doses já deveriam estar sendo aplicados. Prejuízo já houve.”
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