Requião caiu na real: “Eu me iludi com o Lula; o equívoco foi meu”
Na disputa em Curitiba, ex-senador ficou atrás de políticos até então desconhecidos como Maria Victória (PP) e Luizão Goulart (Solidariedade)
O ex-senador e ex-governador do Paraná Roberto Requião foi ao X (antigo Twitter) criticar o ex-presidente Lula.
Já no fim de sua carreira política, Requião foi abandonado pela Executiva Nacional do PT ao longo de sua pré-campanha para a prefeitura de Curitiba. Sem espaço, ele se filiou ao Mobiliza (antigo PMN). No final, ficou apenas na sétima colocação, com apenas 17,1 mil votos.
Requião ficou atrás de políticos até então desconhecidos como Maria Victória (PP) e Luizão Goulart (Solidariedade).
“Eu me iludi com o Lula. Acreditava na sua evolução política e numa proposta sólida de desenvolvimento nacional, de patriotismo. O equívoco foi meu, não dele”, declarou o ex-parlamentar.
Segundo turno em Curitiba será entre vice-prefeito e jornalista
O segundo turno na disputa pela Prefeitura de Curitiba será entre o vice-prefeito da capital paranaense, Eduardo Pimentel (PSD), e a jornalista de direita Cristina Graeml (PMB).
Cristina foi um dos destaques da campanha ao conseguir atrair parte do eleitorado que ficou refém da operação Lava Jato. Ela também foi adotada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O PL do indicou Paulo Martins para o vice de Pimentel, mas Bolsonaro não aderiu ao palanque do candidato apoiado por Rafael Greca. Até hoje, o ex-presidente não engoliu as críticas sobre a gestão da pandemia feitas pelo prefeito curitibano.
Cristina fez uma campanha sem tempo de TV e sem fundão eleitoral, contando apenas com doações de pessoas físicas. Seu maior doador foi Otavio Fakhoury. Ao todo, a campanha eleitoral de Cristina custou 393 mil reais. A título de comparação, Pimentel arrecadou 12,4 milhões de reais e gastou 10,4 milhões de reais.
Na terceira colocação, ficou o candidato de Lula, Luciano Ducci (PSB). Na quarta colocação, segundo dados parciais, ficou Ney Leprevost, do União Brasil. Ney trouxe Rosângela Moro para o cargo de vice, mas ele escanteou tanto Rosângela quanto o senador Sergio Moro das articulaçaões de sua candidatura.
O ex-senador Roberto Requião (Mobiliza), que tentou ser aproximar do petismo, mas foi traído por Gleisi Hoffmann e pelo presidente Lula, passou a campanha inteira em posição de coadjuvante.
A disputa pela prefeitura da capital paranaense também contou com Luizão Goulart (Solidariedade), Maria Victoria (PP), Professora Andrea Caldas (Psol), Samuel de Mattos (PSTU) e Felipe Bombardelli (PCO).
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