Repaginada ou implosão do “Muda, Senado”?
Ainda em outubro do ano passado, quando O Antagonista revelou as divergências internas no "Muda, Senado", a reação de parte dos senadores que integram o grupo foi negar o racha. De lá para cá, a situação não apenas se intensificou, como está escancarada em meio às negociações para a disputa pela presidência do Senado...
Ainda em outubro do ano passado, quando O Antagonista revelou as divergências internas no “Muda, Senado”, a reação de parte dos senadores que integram o grupo foi negar o racha.
De lá para cá, a situação não apenas se intensificou, como está escancarada em meio às negociações para a disputa pela presidência do Senado.
O grupo perdeu integrantes — é o caso de Carlos Viana, do PSD de Minas Gerais, que virou vice-líder do governo Bolsonaro no Senado, no lugar de Chico Rodrigues, aquele flagrado com dinheiro entre as nádegas — e viu a pauta comum se esvaziar.
Hoje, até a instalação da CPI da Lava Toga, jogada no lixo três vezes por Alcolumbre, não é mais unanimidade entre eles. A oposição ao senador do Amapá também provocou fissuras, a ponto de pelo menos dois senadores do Podemos terem sinalizado apoio a Rodrigo Pacheco (DEM), o candidato de Alcolumbre.
O Podemos, que é a base do “Muda, Senado”, está reunido na manhã desta quarta-feira. Eles fazem uma espécie de sabatina com Simone Tebet, a candidata do MDB, como antecipamos ontem, para tentar chegar a um consenso na bancada.
O certo é que a sucessão de Alcolumbre forçará uma repaginada de vez do grupo, ou mesmo provocará a sua implosão, como vislumbram alguns senadores mais experientes. Nos bastidores, há quem defenda que se deixe de falar em “Muda, Senado” e volte a apostar na formação de um grupo, certamente mais amplo, de “senadores independentes”.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)