Renan critica Lira após suspensão de eleição indireta em Alagoas
Renan Calheiros (MDB-AL) acusou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), nas redes sociais de expor "irresponsavelmente" o STF após a disputa envolvendo a eleição indireta ao governo de Alagoas ter chegado à Corte...
Renan Calheiros (MDB-AL) acusou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), nas redes sociais de expor “irresponsavelmente” o STF após a disputa envolvendo a eleição indireta ao governo de Alagoas ter chegado à Corte.
No domingo (1), o PP, partido de Lira, obteve uma liminar do presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, que suspendeu a votação que havia sido marcada para a manhã desta segunda-feira (2), na Assembleia Legislativa de Alagoas, para escolher o sucessor do ex-governador Renan Filho (MDB) em um mandato-tampão até o fim do ano.
No plantão judiciário, Fux determinou a suspensão da votação até que o ministro Gilmar Mendes, relator da ação, se manifestasse sobre o caso. Diante da polêmica, Renan (à esquerda na foto) escreveu em suas redes sociais:
“A petição de Lira (à direita na foto) é litigância de má-fé, amadora e expõe irresponsavelmente o STF. A jurisprudência é farta. Trata-se de realização de eleição, mandamento da Constituição estadual, reproduzindo a Constituição Federal. Porque litiga Lira? Para cancelar a eleição”, escreveu Renan.
A eleição indireta foi marcada pela Assembleia Legislativa do estado depois que o ex-governador Renan Filho renunciou ao cargo para concorrer ao Senado nas eleições de outubro. Sem a figura de vice — que em 2020 assumiu a prefeitura de Arapiraca — o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Marcelo Victor, deveria assumir o cargo, mas ele se recusou.
Ainda no domingo, Gilmar deu prazo de 48 horas para que o governo de Alagoas e a assembleia legislativa prestassem informações sobre a eleição indireta. As respostas chegaram ao STF no mesmo dia, mas o ministro ainda não se manifestou.
Em sua resposta, assinada pelo subprocurador-geral de Justiça do estado, Evandro Pires de Lemos Jr., o governo de Alagoas argumentou que o trâmite definido para a eleição indireta está de acordo com a jurisprudência estabelecida pelo STF em casos similares, no Tocantins e na Bahia.
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