Relatório do PL só apontou mau funcionamento de urnas, diz presidente do Voto Legal
O relatório do Instituto Voto Legal, que foi contratado pelo PL a apresentar um relatório sobre as urnas eletrônicas, disse que o trabalho por ele capitaneado apenas apontou mau funcionamento das máquinas, sem no entanto apontar fraudes no processo eleitoral...
O relatório do Instituto Voto Legal, que foi contratado pelo PL a apresentar um relatório sobre as urnas eletrônicas, disse que o trabalho por ele capitaneado apenas apontou mau funcionamento das máquinas, sem no entanto apontar fraudes no processo eleitoral.
O engenheiro Carlos Rocha, que preside o instituto, falou durante audiência no Senado Federal nesta quarta-feira (30) que, originalmente, deveria tratar sobre inserções de rádio na campanha de Bolsonaro – mas se transformou em uma sessão para tratar também sobre diversas teorias sobre a manipulação dos votos.
“O relatório apenas apresentou indícios de mau funcionamento seguindo estritamente as instruções do TSE para fiscalização e auditoria após o pleito, que está previsto na resolução 23673 do TSE”, disse Carlos Rocha durante a audiência. “O objeto do contrato com o partido foi realizar uma fiscalização de todas as fases da votação, apuração e totalização. O trabalho se iniciou em julho e conclui em dezembro.”
Por causa deste documento, o partido de Valdemar Costa Neto foi acusado de má-fé e punido com R$ 22,9 milhões em multa pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. Além disso, a legenda teve acesso ao fundo partidário bloqueado.
Mais cedo, falaram aos senadores o ex-secom Fábio Wajngarten e o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS).
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)