Relator do orçamento ficará com pelo menos R$ 15,1 bilhões, diz estudo
A equipe técnica do senador Oriovisto Guimarães (Podemos) fez cálculos que indicam que o relator do orçamento, em se aprovando os projetos de lei enviados nesta semana ao Congresso, ficará com pelo menos R$ 15,1 bilhões em emendas, podendo esse valor chegar a R$ 20,5 bilhões. Como parte de um acordo para a manutenção dos vetos à lei orçamentária, o governo enviou três PLNs (2, 3 e 4), que serão analisados pelos congressistas, no plenário, na próxima terça-feira...
A equipe técnica do senador Oriovisto Guimarães (Podemos) fez cálculos que indicam que o relator do orçamento, em se aprovando os projetos de lei enviados nesta semana ao Congresso, ficará com pelo menos R$ 15,1 bilhões em emendas, podendo esse valor chegar a R$ 20,5 bilhões.
Como parte de um acordo para a manutenção dos vetos à lei orçamentária, o governo enviou três PLNs (2, 3 e 4), que serão analisados pelos congressistas, no plenário, na próxima terça-feira.
Os especialistas em orçamento do gabinete de Oriovisto avaliam que, pelas propostas do Executivo, “continua a concentração de poder na figura do relator-geral”, que será o responsável por indicar a destinação de bilhões de reais em emendas neste ano de eleições municipais.
Obviamente, o controle desses recursos não será apenas do relator, mas de grupos políticos. No Senado, por exemplo, a briga nos bastidores já é grande por parte desse montante.
O Antagonista publica abaixo a tabela que mostra a distribuição, por ministério, dos recursos que passariam a ser controlados pelo relator, com a aprovação dos PLNs na semana que vem, segundo os cálculos da assessoria do senador Oriovisto Guimarães.
Foram traçados três cenários, a depender da aprovação de um ou mais dos três PLNs — e levando em conta ou não o valor de R$ 1,5 bilhão referente a uma reserva de contingência (o Executivo não conta com a possibilidade de esse valor ficar disponível para o relator).
Os projetos, como se pode perceber, resultariam em alguns cortes, mas o relator permaneceria com o poder de alocar montantes bastante significativos nos principais ministérios.
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