Relator defende Jorginho no TCU: “Em momento algum, Bolsonaro indicaria um inimigo para o cargo”
O senador Omar Aziz (PSD), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), disse a O Antagonista que a sabatina de Jorge Oliveira, marcada para amanhã no colegiado, "vai ser tranquila"...
O senador Omar Aziz (PSD), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), disse a O Antagonista que a sabatina de Jorge Oliveira, marcada para amanhã no colegiado, “vai ser tranquila”.
O próprio Aziz elaborou o relatório em que indica a aprovação ao nome de Jorginho, como é chamado no Planalto, para o Tribunal de Contas da União (TCU).
“Meu relatório é pela aprovação do nome dele. Não há nada que desabone a conduta dele, não achei nada.”
Questionamos Aziz sobre a interpretação de senadores e auditores de tribunais de conta de que Jair Bolsonaro indicou Jorginho antes da hora, uma vez que José Múcio Monteiro, atual presidente do TCU, somente se aposentará em 31 de dezembro deste ano.
“Estamos em um momento atípico, em uma pandemia. O ministro já avisou que vai se aposentar, todo mundo sabe. Não há falta de respeito, nem açodamento. Temos a data de aposentadoria do ministro Múcio, não há um processo para tirar o Múcio do poder.”
Quanto à relação de amizade de Jorginho, hoje ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Aziz afirmou:
“Tecnicamente, o ministro Jorge é qualificado. Mas vamos entender o seguinte: em momento algum, Bolsonaro indicaria um inimigo para o cargo. Não conheço nenhum presidente, desde a Constituição de 1988, que tenha indicado inimigos.”
O presidente da CAE disse, ainda, que o nome de Jorginho poderá ser aprovado no plenário também amanhã, a depender do número de senadores presentes. Caso não haja quórum qualificado, a apreciação do nome ficará para quarta-feira, quando o Senado também vai sabatinar e votar a indicação de Kassio Marques ao STF.
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