Regina Duarte e Bolsonaro: “Eu sou esse país, eu sou a namoradinha desse país”
Em entrevista ao Estadão, Regina Duarte conta como aderiu à candidatura de Jair Bolsonaro: "Quando você se sentiu à vontade para falar de Bolsonaro? Foi há uns dois ou três meses. Eu estava 'no armário'...
Em entrevista ao Estadão, Regina Duarte conta como aderiu à candidatura de Jair Bolsonaro:
“Quando você se sentiu à vontade para falar de Bolsonaro?
Foi há uns dois ou três meses. Eu estava ‘no armário’, e meu filho mais novo começou a me contestar: já que sempre fui uma pessoa democrática, aberta, justa, como eu podia me fechar no conceito de que Bolsonaro é bruto, tosco, ignorante, violento. ‘Você já chegou perto dele?’ Respondi: ‘Não preciso me aproximar, sinto que é o candidato da raiva, da impotência, do ódio, contra a corrupção e não quero votar no emissário da raiva’. Mas, quando conheci o Bolsonaro pessoalmente, encontrei um cara doce, um homem dos anos 1950, como meu pai, e que faz brincadeiras homofóbicas, mas é da boca pra fora, um jeito masculino que vem desde Monteiro Lobato, que chamava o brasileiro de preguiçoso e que dizia que lugar de negro é na cozinha. Eu tinha algumas opções de voto, como o (Geraldo) Alckmin e o (João) Amoêdo, mas, nesse momento, me caíram fichas inacreditáveis, como as omissões do PSDB. Foi tudo ficando muito feio. Quantos equívocos, quantos enganos! Foi quando notei o tamanho da adesão desse país ao Bolsonaro e pensei: eu sou esse país, eu sou a namoradinha desse país.”
Pode cuspir, Zé de Abreu, ela não está nem aí.
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