Reforma administrativa é ‘privatização total do Estado’, diz presidente da Unafisco
A proposta de reforma administrativa, apresentada pelo governo ontem ao Congresso, "não passa de um projeto de privatização da esfera pública por meio do modelo das organizações sociais", afirma o auditor fiscal Mauro Silva, presidente da Unafisco...
A proposta de reforma administrativa do governo, apresentada ontem ao Congresso, “não passa de um projeto de privatização da esfera pública por meio do modelo das organizações sociais”, afirma o auditor fiscal Mauro Silva, presidente da Unafisco.
O projeto pretende aumentar as possibilidades de contratação de organizações sociais (OS) para prestação de serviços públicos. O intuito é, segundo o governo, dar mais eficiência à administração.
Mas, para o presidente da Unafisco, essa é uma “porta de entrada para a corrupção. Segundo ele, essa forma de contratação foi “iniciada por Paulo Maluf no setor da saúde, e é porta de entrada para a corrupção, para o superfaturamento e para a perda da qualidade na prestação de serviço público”.
“Importante lembrar que a corrupção só existe com a participação do ente privado que, por sua natureza empresarial, continuará a fazer o que sempre fez: maximizar seus lucros. O setor privado controlando o setor público significa reduzir a prestação de serviço e cobrar mais por isso. O governo Bolsonaro não só quer o Estado Mínimo, mas a privatização total do Estado”, disse o auditor.
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