“Reforço de meia dose pode ser uma salvação para o mundo”
A médica brasileira Sue Ann Costa Clemens, coordenadora no Brasil dos ensaios clínicos da vacina da AstraZeneca, comentou em entrevista a O Globo as perspectivas dos novos testes com as doses de reforço. Como mostramos, o Ministério da Saúde...
A médica brasileira Sue Ann Costa Clemens, coordenadora no Brasil dos ensaios clínicos da vacina da AstraZeneca, comentou em entrevista a O Globo as perspectivas dos novos testes com as doses de reforço.
Como mostramos, o Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade de Oxford, estuda a aplicação de meia dose da AstraZeneca como reforço para quem já foi imunizado.
“Há também uma força tarefa para estudar meia dose de reforço. A terceira dose tem que oferecer proteção semelhante ou maior àquela que a pessoa teve após a segunda dose. Há vários estudos, da Pfizer, da Moderna e da Janssen, que mostram que, com meia dose ou um terço de dose, a população não vulnerável, entre 18 e 60 anos, tem um pico de imunogenicidade suficiente e maior que o da segunda dose”, disse Sue.
“Apresentei essa ideia ao ministério porque estive numa reunião do Covax, com OMS e Opas, e discutimos sobre isso. Se conseguirmos mostrar que o “booster” de meia tem um efeito excelente, a gente dobra nossa capacidade. Pode ser uma salvação para o mundo.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)