Recapturados de fuga de Mossoró causam problemas na penitenciária
Após a recaptura, a penitenciária iniciou um processo administrativo contra os detentos por graves infrações disciplinares, incluindo desobediência
Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, membros do Comando Vermelho, são os protagonistas de uma fuga cinematográfica da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Após 51 dias de fuga, foram recapturados, mas não sem antes causar um estado de alerta nas forças de segurança.
Detalhes da Recaptura e Processo Administrativo
Os fugitivos conseguiram escapar no dia 14 de fevereiro, utilizando a luminária da cela para acessar a parte externa da unidade. O cerco se fechou em 4 de abril, quando a PRF e a PF os detiveram na BR 222, em Marabá, no Pará, frustrando seus planos de fugir para a Bolívia. Após a recaptura, a penitenciária iniciou um processo administrativo contra os detentos por graves infrações disciplinares, incluindo desobediência, ameaças físicas e verbais aos agentes. Segundo os agentes, “Cadê vocês no mato, eu ia encher a cara de tiro”, “Se eu te pegar lá fora, eu taco fuzil na tua cara” foram algumas das ameaças proferidas por Mendonça
Como ocorreu a fuga e quais suas consequências?
A fuga noturna levou a uma mobilização extensa das autoridades, com a operação estendendo-se por quase dois meses na região rural de Mossoró e depois avançando para outros estados. Esta foi classificada como a primeira fuga do Sistema Penitenciário Federal e levou a uma revisão dos protocolos de segurança nas penitenciárias.
Relatos de Ameaças e Pedido de Transferência
Segundo a advogada Flávia Fróes, Rogério Mendonça relatou ter sofrido tortura e ameaças de morte por parte de policiais penais, motivando um pedido de transferência para outra unidade federal. A situação gera preocupações sobre os tratos e condições enfrentadas pelos detidos.
A repercussão e os próximos passos no caso
O caso dos fugitivos de Mossoró chama a atenção para a segurança nas prisões federais do Brasil e as condições de tratamento dos detentos. Enquanto aguardamos a resposta da Senappen sobre as acusações de tortura, a segurança nacional permanece vigilante para prevenir futuras fugas e garantir a integridade tanto dos trabalhadores penais quanto dos detidos.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)