Rebaixamento não traz “mudança substancial”
O rebaixamento do rating soberano do Brasil pela agência S&P não desfez a visão otimista de analistas ouvidos pelo Estadão para as ações em 2018. “Primeiramente, acreditamos que o rebaixamento em si já...
O rebaixamento do rating soberano do Brasil pela agência S&P não desfez a visão otimista de analistas ouvidos pelo Estadão para as ações em 2018.
“Primeiramente, acreditamos que o rebaixamento em si já era amplamente esperado pelos investidores, uma vez que o governo não teve sucesso em aprovar a Reforma da Previdência no ano passado, além de ser forçado a elevar o déficit fiscal esperado para 2017”, explicou Ricardo Peretti, analista do Santander.
Em segundo lugar, de acordo com o jornal, ele destacou que o CDS brasileiro de 5 anos (medida de risco para um possível calote do Brasil) já negocia em linha com a média de países BB-, segundo a escala S&P (Costa Rica, Guatemala e Vietnã).
“Ou seja, não enxergamos nenhuma mudança substancial de entrada e/ou saída de recursos do Brasil por conta disto.”
Carlos Soares, analista da Magliano, também disse que, no geral, nada muda, pois os investidores estrangeiros ainda devem manter interesse no país.
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