Raquel aponta “ato orquestrado” em tentativa de soltar Lula no fim de semana
No pedido de investigação do desembargador Rogério Favreto ao STJ, a procuradora-geral Raquel Dodge afirma que “a dinâmica dos atos processuais — designação inaugural em 2018 do representado para a escala de plantão a partir de 04/07/2018 [quarta-feira] e impetração de habeas corpus curiosamente na sexta-feira, após o fim do expediente — sugere que a concessão da ordem de HC foi...
No pedido de investigação do desembargador Rogério Favreto ao STJ, a procuradora-geral Raquel Dodge afirma que “a dinâmica dos atos processuais — designação inaugural em 2018 do representado para a escala de plantão a partir de 04/07/2018 [quarta-feira] e impetração de habeas corpus curiosamente na sexta-feira, após o fim do expediente — sugere que a concessão da ordem de HC foi um ato orquestrado meticulosamente para, em detrimento da lei vigente, alcançar a soltura do réu [Lula], que havia sido negada pelas vias processuais lícitas e competentes”.
“A escala de plantão do TRF-4 para o mês de julho de 2018 foi publicada no final do mês anterior, junho. A partir daí, soube-se que o representado estaria de plantão a partir de 4 de julho de 2018. Ocorre, porém, que a impetração logo no fim do expediente do dia 4, a partir das 19 horas, não seria a melhor alternativa estratégica, pois uma decisão concertada com o representado seria prontamente revista pelo juiz natural a partir das 11 horas do dia 5 [quinta-feira]. O ideal, portanto, foi protocolar o HC na noite da sexta-feira [6], para que o representado exercesse a jurisdição plantonista de forma ininterrupta, até segunda-feira [9], 11 horas.”
O golpe foi tramado para pegar o país distraído no fim de semana.
Mas não adiantou.
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