Quem morreu foi o pai de Jacob Barata Filho
A notícia de que o empresário Jacob Barata (foto), aos 91 anos, morreu na manhã desta quarta-feira, 27, rendeu confusão nas redes sociais, porque seu filho, solto três vezes por ordem do ministro Gilmar Mendes...
A notícia de que o empresário Jacob Barata (foto), aos 91 anos, morreu na manhã desta quarta-feira, 27, rendeu confusão nas redes sociais, porque seu filho, solto três vezes por ordem do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem o mesmo nome e ainda herdou o apelido de “Rei do Ônibus”.
Nascido em 13 de agosto de 1932, em Belém, o pai se mudou aos 14 anos para o Rio de Janeiro, onde se tornou um dos sócios fundadores do Grupo Guanabara, um dos maiores conglomerados do setor no país, com mais de 30 empresas de ônibus, principalmente na região metropolitana. Ele estava internado no Hospital Copa Star, na Zona Sul, havia duas semanas e teve falência múltipla dos órgãos.
“O Hospital Copa Star lamenta a morte do paciente Jacob Barata na manhã desta quarta-feira (27) e se solidariza com a família e amigos por essa irreparável perda”, diz a nota divulgada pela unidade de saúde. A família não autorizou a divulgação de detalhes sobre a morte.
Já o também empresário Jacob Barata Filho segue atuante no ramo de transporte de passageiros, graças a Gilmar, que, em 2013, foi padrinho de casamento de sua filha, Beatriz Perissé Barata. No final de 2017, o ministro do STF mandou soltar, pela terceira vez, o herdeiro de Jacob Barata e o ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) Lélis Teixeira. Em agosto daquele ano, Gilmar já havia determinado, por duas vezes, que ambos fossem soltos, mas decisões judiciais levaram a dupla novamente à prisão.
“Vocês acham que ser padrinho de casamento impede alguém de julgar um caso? Vocês acham que isto é relação íntima, como a lei diz? Não precisa responder”, disparou o ministro do Supremo, diante das críticas à sua potencial parcialidade no julgamento.
Alvos das operações Ponto Final e Cadeia Velha, desdobramentos da Lava Jato no Rio, Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira eram suspeitos de envolvimento em um esquema de corrupção que atuou no setor de transportes fluminense, com a participação de empresas e políticos do estado, que teria movimentado 260 milhões de reais em propina.
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