Quem liga para o 8 de janeiro de Lula?
Presidente do Senado informa que não vai participar de evento promovido pelo governo federal para lembrar quebra-quebra na Praça dos Três Poderes
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG, à esquerda na foto), informou nesta terça-feira, 7, que não vai participar da solenidade promovida pelo governo Lula para marcar os dois anos dos atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023.
Pacheco informou que já tinha uma viagem ao exterior programada para a data. No lugar do presidente do Senado, vai o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), vice-presidente da Casa.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL, à direita na foto), ainda não confirmou presença no evento, que prevê a reintegração de um relógio do século 17 destruído e de 21 obras restauradas, além de um “abraço da democracia”.
Lira não foi ao evento do ano passado, que marcou um ano da invasão das sedes dos três Poderes.
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Comandantes
Se os chefes do Congresso Nacional não parecem estar dando muita bola para o evento promovido pelo governo Lula, os comandantes das Forças Armadas confirmaram presença no ato.
Constrangidos pelas investigações sobre militares que foram indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado, o almirante Marcos Sampaio Olsen (Marinha), o general Tomás Paiva (Exército) e o tenente-brigadeiro Marcelo Damasceno (Aeronáutica) comparecem para diminuir os constrangimentos em relação às Forças Armadas.
No ano passado, 14 governadores faltaram ao evento alusivo aos atos de 8 de janeiro. Neste ano, os organizadores preveem presença de militância na Praça dos Três Poderes, convocada pela Frente Brasil Popular, o que deixa ainda mais marcado do contexto ideológico do evento.
E Maduro?
Enquanto alega celebrar a democracia no Brasil, Lula segue dando suporte à ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela.
O governo brasileiro não está entre os oito países que reconheceram a vitória do opositor Edmundo González Urrutia na última eleição, e prevê uma representante para a posse de Maduro, marcada para 10 de janeiro, dois depois do evento em que os petistas supostamente celebrarão a democracia.
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Comentários (1)
Ita
07.01.2025 15:18Talvez o evento mais marcante seja a presença do Governo Brasileiro na posse do Maduro. É mole???!!!