Quem é o ghost-writer do Palácio do Planalto?
A descoberta de que requerimentos de informação apresentados por senadores governistas à CPI da Covid foram feitos dentro do Palácio do Planalto colocou em evidência a assessora Thaís Amaral Moura, apontada como namorada do advogado Frederick Wassef...
A descoberta de que requerimentos de informação apresentados por senadores governistas à CPI da Covid foram feitos dentro do Palácio do Planalto colocou em evidência a assessora Thaís Amaral Moura, apontada como namorada do advogado Frederick Wassef.
A jovem, porém, nega que tenha elaborado os documentos — embora eles tenham saído de sua estação de trabalho.
O Antagonista apurou que outro funcionário pode ter sido responsável: o secretário especial de Assuntos Parlamentares, André Luis Boratto Braga, chefe de Thaís.
Como mostramos mais cedo, oito requerimentos apresentados por dois senadores têm exatamente o mesmo texto.
Braga foi deslocado pelo Palácio do Planalto para ser os “olhos do governo” na CPI, tem acompanhado in loco as investigações e ajudado a abastecer o gabinete de Ciro Nogueira com informações favoráveis ao governo federal.
Ontem, conforme O Antagonista apurou, o secretário foi cobrado pelo gabinete de Ciro pela trapalhada palaciana, mas também negou qualquer envolvimento no episódio.
O senador disse a assessores que não gostou de ser exposto pelo Palácio do Planalto naquilo que ele classificou de “erro primário”.
Dentro do governo, também circula a versão que Thaís Moura apenas recebeu ordens de uma outra pessoa: do próprio Wassef ou de Flávio Bolsonaro, o 02.
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