Quem Bolsonaro apoiará nas eleições para prefeito em São Paulo, no Rio e em Belo Horizonte
Jair Bolsonaro já disse que não haverá tempo para o seu partido, a Aliança pelo Brasil, lançar candidatos próprios nas próximas eleições municipais, em outubro. Assim sendo, quais seriam os candidatos que Jair Bolsonaro apoiaria se as eleições fossem hoje, neste exato momento, nas três principais capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte?...
Jair Bolsonaro já disse que não haverá tempo para o seu partido, a Aliança pelo Brasil, lançar candidatos próprios nas próximas eleições municipais, em outubro.
Assim sendo, quais seriam os candidatos que Jair Bolsonaro apoiaria se as eleições fossem hoje, neste exato momento, nas três principais capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte?
Se as eleições ocorressem neste 17 de fevereiro, precisamente, Bolsonaro apoiaria Paulo Skaf, em São Paulo. Filiado ao MDB, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Skaf é suficientemente camaleônico para parecer conservador nos costumes e moderno na economia. Teve bom desempenho nas eleições para o governo do estado, ficando em terceiro lugar. É um nome palatável no patronato e no sindicalismo de resultados. Maneja bem o Sistema S, e isso pode angariar-lhe votos. Só perderá o apoio de Bolsonaro no primeiro turno, se o apresentador José Luiz Datena candidatar-se. Datena é o candidato ideal para o presidente — se não for cooptado, é claro. Mas Skaf também pode esperar por 2022, quando ocorrerá a eleição para governador, e apoiar um nome que possa a ser apoiado por Bolsonaro. Como Andrea Matarazzo, do PSD.
No Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro apoiaria a reeleição de Marcelo Crivella, do Republicanos. Ligado à Igreja Universal, tem pauta conservadora e é o perfeito antípoda a Marcelo Freixo, do PSOL. Além disso, virou desafeto do governador Wilson Witzel, o mais novo maior inimigo do presidente da República e da sua família. Crivella é um desastre como prefeito, mas, como se trata de Rio de Janeiro, esse pode ser apenas um detalhe. No último fim de semana, Bolsonaro e Crivella até fizeram uma dancinha juntos, puxada pelo presidente, num evento gospel.
Em Belo Horizonte, a situação é nebulosa. Tudo indica que Bolsonaro pode apoiar o deputado estadual Bruno Engler, da ala não bivarista do PSL.
Está-se falando de primeiro turno das eleições municipais, evidentemente.
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