Queiroga diz que evento adverso “não invalida a vacinação” de adolescentes
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira (20) que a morte da adolescente de 16 anos que havia sido vacinada contra a Covid no último dia 2 não justifica a interrupção da imunização de menores de 18 anos. Apesar disso, a orientação para não vacinar a faixa etária está mantida...
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira (20) que a morte da adolescente de 16 anos que havia sido vacinada contra a Covid no último dia 2 não justifica a interrupção da imunização de menores de 18 anos. Apesar disso, a orientação para não vacinar a faixa etária está mantida.
Segundo a Folha, a pasta concluiu um relatório sobre o caso e não conseguiu estabelecer ligação com o imunizante.
A jornalistas em Nova York, Queiroga afirmou que não dá para relativizar os benefícios das vacinas.
“O Brasil já vacinou 3,5 milhões de adolescentes. Nós tivemos um evento adverso. A mim, como autoridade sanitária, cabe avaliar esses eventos adversos à vacina. Eles existem e não são motivos para suspender campanhas de vacinação ou se relativizar seus benefícios. Mas, a autoridade sanitária tem que avaliar esses casos, até para que faça as notificações devidas. Mesmo que seja um evento adverso ligado à vacina, não invalida a vacinação.”
Como mostramos, Jair Bolsonaro ligou para Queiroga cobrando explicações sobre a imunização de adolescentes depois de ouvir uma crítica do programa bolsonarista da Jovem Pan “Os Pingos nos Is”.
Segundo Queiroga, a falta de imunizantes ocorreu porque estados desrespeitaram o PNI.
“Eu tenho defendido fortemente se obedecer as recomendações do programa nacional de imunização. A vacinação de adolescentes só deveria começar em 15 de setembro. Quando começou? No final de agosto. Vacinam de maneira diferente, aí, ‘ah, está faltando vacina’. Não está. Às vezes, acelerando demais você pode escorregar na curva e sobrar. O Brasil já vai muito bem na vacinação.”
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