Queda do IGPM em 2024: como isso Impacta nos aluguéis?
Na primeira prévia de janeiro, a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou uma queda de 0,67%, seguindo a tendência de diminuição.
Quarta-feira, 10 de janeiro de 2024 – Na primeira prévia de janeiro, a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou uma queda de 0,67%, seguindo a tendência de diminuição observada em dezembro, quando o índice caiu 0,26%.
Detalhes dos Subíndices
Nos subíndices, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) apresentou uma contração de 1,03%, enquanto o Índice Nacional de Custo da Construção Civil (INCC-M) indicou um avanço de 0,22% em janeiro. Em dezembro, esses índices registraram quedas de 0,34% e 0,01%, respectivamente.
O IGP-M
O IGP-M é um indicador desenvolvido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) que visa fornecer uma medida abrangente das variações de preços ao longo de diferentes setores e etapas do processo produtivo. O IGP-M é calculado com base na inflação ao produtor (IPA), ao consumidor (IPC) e na construção civil (INCC).
Impacto do IGP-M nos Contratos e Aluguéis
O IGP-M é amplamente utilizado para o reajuste de tarifas públicas, contratos e prestações de serviços. No setor imobiliário, por exemplo, o IGP-M é frequentemente considerado para o reajuste de contratos de aluguel. No entanto, é importante notar que uma variação negativa no IGP-M não implica necessariamente em uma redução direta nos aluguéis. As revisões de contratos e os potenciais descontos estão sujeitos à negociação entre proprietários e inquilinos.
Expectativas para 2024
Pela sua análise consistente e abrangente do mercado, o IGP-M permanece como uma referência sólida para previsões econômicas. As expectativas para 2024, apesar do recuo inicial, continuam estáveis.
Os próximos meses serão decisivos para a evolução do IGP-M e seus efeitos nos contratos e aluguéis. Fatores como a inflação, o cenário econômico global e políticas públicas podem influenciar a trajetória futura do índice.
Especialistas acreditam que, ao longo de 2024, o comportamento do IGP-M continuará sendo um elemento-chave na tomada de decisões dos mercados imobiliário e de serviços, proporcionando aos investidores, proprietários de imóveis e consumidores uma valiosa ferramenta de planejamento e previsão.
Vale lembrar que o IGP-M de 2023 acumulou uma queda de 3,18% de janeiro a dezembro. Ainda não se pode afirmar com certeza se este comportamento se repetirá em 2024, mas as projeções econômicas deverão fornecer mais pistas nos próximos meses.
Conclusão
A evolução do IGP-M em 2024 será importante para acompanhar, pois terá impactos significativos no mercado imobiliário e nos contratos e serviços. Embora a primeira prévia de janeiro sugira uma diminuição do índice, os próximos meses determinarão se essa tendência vai continuar no decorrer do ano.
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