Que partido vai topar Padre Kelmon?
Segundo a 'Folha', a candidatura do Padre Kelmon à prefeitura de São Paulo não ocorrerá pelo PRD
Padre Kelmon, ex-candidato à Presidência da República nas eleições de 2022, afirmou, em 31 de janeiro de 2024, que é pré-candidato à prefeitura de São Paulo.
Como noticiou O Antagonista, ele escolheu até um vice para a chapa: o pastor Manoel Lopes Ferreira Junior.
Segundo a Folha de S. Paulo, no entanto, o Partido Renovação Democrática (PRD), antigo PDT, sigla que vinha sendo mais especulada para lançá-lo como candidato, foi descartado.
Agora, o religioso precisará encontrar uma legenda alternativa, como PMB, PRTB ou DC, se quiser concorrer à prefeitura da maior cidade do país.
Nem 1%
Pesquisa do Instituto Paraná, divulgada em 20 de fevereiro, apontou que o Padre Kelmon não chega a 1% das intenções de voto na capital paulista.
Segundo o levantamento, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) tem 33% das intenções de voto contra 32% do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na pesquisa estimulada que considera na disputa a deputada federal Tabata Amaral (PSB, com 9,7%), o deputado federal Kim Kataguiri (União, 5,2%), Marina Helena (Novo 3,3%) e Padre Kelmon (PRD, 0,7%). Brancos e nulos são 9,9%, e não sabe/não respondeu são 6,2%.
Kelmon candidato à presidência
Padre Kelmon se tornou candidato à Presidência nas últimas eleições após a impugnação de Roberto Jefferson pela Justiça Eleitoral.
Atualmente, o ex-deputado cumpre pena na prisão. Durante os debates, o padre chamou a atenção do público ao utilizar insígnias e trajes religiosos, além de ter se envolvido em confrontos com outros candidatos.
O padre e a Igreja Ortodoxa do Peru
Durante a campanha eleitoral, o político afirmava ser membro da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil, mas acabou sendo desligado pela instituição em dezembro do mesmo ano, com a proibição de ministrar missas em nome da igreja.
Padre Kelmon recebeu críticas por sua postura de apoio ao então candidato à reeleição Jair Bolsonaro, do PL, e por atacar Lula. O petista chegou a chamá-lo de “laranja”, o que gerou uma discussão entre os dois durante um debate presidencial. No entanto, o padre negou ter sido um apoio ao presidente da direita.
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