“Que nossas lideranças se mostrem à altura do Brasil”, dizem entidades do agro em manifesto
Sete entidades ligadas à agroindústria divulgam hoje um manifesto em defesa à democracia. No documento, mencionam preocupações com "os atuais desafios à harmonia político-institucional e, como consequência, à estabilidade econômica e social do país"...
Sete entidades ligadas à agroindústria divulgam hoje um manifesto em defesa à democracia. No documento, mencionam preocupações com “os atuais desafios à harmonia político-institucional e, como consequência, à estabilidade econômica e social do país”.
“Em nome de nossos setores, cumprimos o dever de nos juntar a muitas outras vozes responsáveis, em chamamento a que nossas lideranças se mostrem à altura do Brasil e de sua História agora prestes a celebrar o bicentenário da Independência”, diz o texto assinado por Abag, Abiove, Abisolo, Abrapalma, CropLife, Ibá e Sindiveg, entidades que representam setores como a soja, o óleo de palma e a indústria de celulose.
Parte dessas organizações também era signatária de um texto articulado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), cuja publicação acabou suspensa após críticas de integrantes do governo Jair Bolsonaro. Vale destacar, no entanto, que o tom desse texto é mais duro do que o do outro, que vazou nesta tarde.
“Em uma palavra, é de liberdade que precisamos – para empreender, gerar e compartilhar riqueza, para contratar e comercializar, no Brasil e no exterior. É o Estado Democrático de Direito que nos assegura essa liberdade empreendedora essencial numa economia capitalista, o que é o inverso de aventuras radicais, greves e paralisações ilegais, de qualquer politização ou partidarização nociva que, longe de resolver nossos problemas, certamente os agravará. […] O Brasil é muito maior e melhor do que a imagem que temos projetado ao mundo. Isto está nos custando caro e levará tempo para reverter.”
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