Quatro pessoas morrem afogadas no litoral paulista
Descubra as causas do aumento dos afogamentos no litoral paulista e aprenda dicas de segurança para evitar tragédias.
No último sábado, um trágico evento chocou moradores e visitantes das praias do litoral de São Paulo. Em apenas dez horas, quatro vidas foram perdidas para o mar, com mais duas pessoas desaparecidas, desencadeando uma operação de busca que se estendeu até o domingo. Este incidente eleva para cinquenta e uma o total de óbitos por afogamento nas praias paulistas desde janeiro deste ano.
As autoridades atribuem esse aumento alarmante em parte às mudanças climáticas, que têm intensificado as correntes marítimas, tornando o banho de mar uma atividade cada vez mais perigosa. Curiosamente, apesar do outono trazer normalmente temperaturas mais amenas, o clima quente motivou uma grande afluência às praias, exacerbando os riscos.
Por que as praias do litoral de São Paulo estão mais perigosas?
O Grupamento de Bombeiros Marítimos do Estado de São Paulo (GBMar) explica que a principal ameaça aos banhistas vem das correntes de retorno. Essas correntezas, que se formam quando as águas das ondas retornam ao mar, têm se mostrado particularmente fortes e traiçoeiras, surpreendendo os nadadores desavisados.
Como os afogamentos ocorreram?
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- Na Praia Central de Mongaguá, um homem de 57 anos foi arrastado por uma correnteza, vindo a falecer após ser socorrido.
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- Em Itanhaém, três pessoas foram pegas por uma dessas correntes na Praia do Suarão, resultando em uma vítima fatal de 38 anos.
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- Um jovem de 22 anos desapareceu após se afogar no Balneário Maracanã, em Praia Grande.
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- Na Praia das Pitangueiras, Guarujá, uma mulher de 40 anos foi retirada da água em parada cardiorrespiratória e não resistiu.
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- Em Praia Grande, no bairro Tupi, um adolescente de 14 anos foi salvo, mas um amigo da mesma idade desapareceu.
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- Um homem desapareceu e posteriormente foi encontrado sem vida ao se banhar na Praia de Maranduba, em Ubatuba.
Recomendações para evitar tragédias
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- Evite entrar no mar em locais que não possuam sinalização adequada.
- Não entre na água se não souber nadar ou se tiver consumido álcool.
- Mantenha-se sempre em áreas onde a água esteja abaixo da linha da cintura.
- Se for pego por uma corrente de retorno, nade paralelamente à costa até conseguir sair.
- Caso não consiga nadar, peça ajuda imediatamente, mantendo a calma e tentando boiar para conservar energia.
O aumento nos casos de afogamento ressalta a importância de seguir as orientações de segurança e estar atento aos perigos das correntes marítimas. O GBMar enfatiza a necessidade de cautela, especialmente em áreas conhecidas pelos riscos de ondas de retorno. A colaboração de todos é fundamental para garantir um ambiente seguro e evitar mais perdas trágicas.
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