“Quase mensalmente tem um plano para me matar”
Uma das autoridades do país na mira do PCC, o promotor de Justiça Lincoln Gakiya (foto) disse que não ficou surpreso com a revelação do novo plano da facção de matá-lo...
Uma das autoridades do país na mira do PCC, o promotor de Justiça Lincoln Gakiya (foto) disse que não ficou surpreso com a revelação do novo plano da facção de matá-lo. Ele deu a declaração em entrevista ao G1.
“Não é surpresa para mim. Convivo com isso há mais de quatro anos. Desde que fiz a remoção [de Marcola, líder da facção, para o presídio federal], minha vida virou de cabeça para baixo. Quase mensalmente tem um plano para me matar“, afirmou Lincoln, que investiga o Primeiro Comando da Capital há quase 20 anos.
O promotor também disse que a iniciativa foi articulada por uma espécie de “departamento de homicídios” da facção criminosa.
Como mostramos, o senador Sergio Moro (União Brasil) também estava na mira o PCC. Segundo o site, a informação sobre o plano de matar ou sequestrar o ex-ministro da Justiça foi obtida num depoimento colhido pelo Ministério Público. Lincoln disse que lideranças da facção ficaram irritadas com o fim da visita íntima nos presídios federais.
“Os presos odeiam o Moro por causa disso. Por causa da portaria que proíbe isso no sistema federal. A ordem veio de lá. Creio que queriam um sequestro, mas poderia ser execução também. […] Estamos vendo a ousadia desses criminosos. Criaram um setor para isso. Alugaram casas, chácara. É algo estarrecedor. Sou mais um dos alvos. Mas minha maior surpresa foi ser também contra o Moro”, afirmou o promotor.
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