Quando o delator de Cabral chorou
As relações entre criminosos são espantosamente baseadas em... lealdade.Durante os depoimentos de delação premiada, os irmãos Renato e Marcelo Chebar, foram firmes o tempo todo, disse a O Antagonista um dos procuradores da Lava Jato fluminense...
As relações entre criminosos são espantosamente baseadas em… lealdade.
Durante os depoimentos de delação premiada, os irmãos Renato e Marcelo Chebar, foram firmes o tempo todo, disse a O Antagonista um dos procuradores da Lava Jato fluminense.
Renato, no entanto, fraquejou, chorou mesmo, quando foi perguntado sobre a relação de confiança entre eles e Cabral.
O investigador quis saber como Cabral tinha garantia de que eles devolveriam todo o dinheiro que guardavam no exterior (US$ 80 milhões só do ex-governador e outros US$ 20 milhões de outros membros da ORCRIM).
O que aconteceria se os dois morressem, perguntou o procurador?
Segundo Renato, os dois tentavam evitar riscos. Nunca viajavam no mesmo avião, por exemplo.
“Mas, e em uma situação hipotética, o que aconteceria, se vocês dois morressem?”, insistiu o procurador.
Segundo Renato Chebar, essa seria a única possibilidade de Cabral levar calote.
O delator afirmou que era totalmente leal ao ex-governador, e que não existia a possibilidade de ficar com o dinheiro dele. Disse, ainda, que a decisão de colaborar com a Justiça, foi a última alternativa, “última mesmo”. E caiu no choro.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)