Quando crimes viram “malfeitos”, “erros” e “falhas”
A Folha reuniu dez eleitores do inelegível Lula em São Paulo para saber o que supostamente pensam. No meio da matéria, lê-se o seguinte trecho: “Os dois maiores espinhos judiciais contra Lula, o sítio em Atibaia (ainda em julgamento) e o triplex no Guarujá...
A Folha reuniu dez eleitores do inelegível Lula em São Paulo para saber o que supostamente pensam.
No meio da matéria, lê-se o seguinte trecho:
“Os dois maiores espinhos judiciais contra Lula, o sítio em Atibaia (ainda em julgamento) e o triplex no Guarujá (que lhe rendeu, na segunda instância, doze anos de prisão) são tratados como ‘falhas mínimas’ perto do que se vê em Brasília. Se Lula tombar por conta deles, a Justiça vestirá de vez a carapuça política, mandando a isenção que se requer dos togados às favas, afirmam seus apoiadores.”
Dilma Rousseff se refere aos crimes petistas como “malfeitos”. José Dirceu, como “erros”. Os eleitores de Lula, em relação especificamente aos do presidiário, como “falhas mínimas”.
Em vez de cobrarem da Justiça que condene todos os criminosos, de acordo com a gravidade de seus delitos, eles querem que Lula não tombe, porque outros supostamente roubam ainda mais.
Não deixa de ser ilustrativo o pensamento dessa gente.
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