Qual doença é a mais perigosa para 2025?
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Redação O Antagonista
4 minutos de leitura 12.01.2025 13:00 comentários
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Qual doença é a mais perigosa para 2025?

A gripe aviária H5N1 representa uma ameaça atual à saúde e economia globais. Prevenção e vigilância contínuas são cruciais, uma vez que o vírus pode causar uma nova pandemia.

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Qual doença é a mais perigosa para 2025?
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Nos últimos anos, após a pandemia de Covid-19, o foco global se voltou para o risco de surgimento de novas doenças infecciosas. Embora a Covid-19 tenha deixado marcas profundas na sociedade, outras doenças continuam a representar ameaças significativas, dentre elas a gripe aviária, causada pelo subtipo H5N1 da influenza A, destacando-se nas preocupações sanitárias mundiais.

O H5N1 atualmente impacta majoritariamente aves, tanto selvagens quanto domésticas. A preocupação cresce com sua presença crescente em outros animais, como gado e cavalos, e o risco potencial de infecções humanas. Ainda que a transmissão entre humanos não seja fácil, a alta letalidade em casos de infecção direta exige atenção especial das autoridades de saúde.

O Que é a Gripe Aviária H5N1?

A gripe aviária resulta de vários subtipos do vírus da influenza A, sendo o H5N1 um dos mais preocupantes devido à sua capacidade de infectar diversas espécies animais. Esta característica o torna um possível desencadeador de um surto em humanos caso desenvolva a capacidade de transmissão eficiente entre pessoas. Outrora, a gripe aviária já gerou surtos sérios em aves mundialmente, afetando tanto a saúde animal quanto a economia, sobretudo no setor avícola.

A transmissão para humanos, embora rara, geralmente ocorre por meio de contato direto com aves infectadas ou com superfícies contaminadas. Casos recentes foram associados a trabalhadores rurais e ao consumo de produtos de origem animal não pasteurizados. A taxa de mortalidade em infecções humanas permanece alta, aumentando o alerta sobre sua potencial periculosidade.

Como a Gripe Aviária Pode Impactar a Humanidade?

A possibilidade de o H5N1 adaptar-se ao organismo humano e iniciar um ciclo de transmissão sustentada entre pessoas é motivo de preocupação. Essa eventual mutação poderia tornar o vírus um sério candidato a causar uma nova pandemia. Estudos indicam que mudanças mínimas no genoma do vírus poderiam facilitar sua transmissão entre humanos, o que coloca a vigilância científica em destaque.

Além dos riscos à saúde humana, as implicações econômicas são substanciais, podendo afetar gravemente a produção e o fornecimento de alimentos, especialmente em regiões que dependem da agricultura e pecuária. Governos globalmente já se preparam, investindo em medidas preventivas e de resposta, como a aquisição de vacinas específicas para as cepas conhecidas do vírus.

Quais Estratégias Estão em Curso para Mitigar os Riscos?

Países como o Reino Unido começaram a se preparar adquirindo vacinas para potencial proteção contra a gripe aviária. Além disso, planos de preparação para pandemias estão sendo revisados para enfrentar eventuais surtos futuros. A vigilância epidemiológica contínua, sobretudo em áreas com altas concentrações de aves e atividades agrícolas intensivas, é essencial.

O conceito de “saúde única” está ganhando relevância nesse contexto. Essa abordagem integrada considera a saúde humana, animal e ambiental como inter-relacionadas, permitindo uma resposta mais eficaz a emergências sanitárias, prevenindo a propagação de doenças e garantindo a sustentabilidade ambiental.

A Importância da Prevenção e Vigilância Contínua

Apesar da redução do risco de pandemias, doenças infecciosas como a gripe aviária ainda demandam atenção global. A ligação entre a saúde humana, animal e ambiental realça a necessidade de uma abordagem colaborativa na prevenção e manejo de doenças. Vigilância contínua e avanços em pesquisas são cruciais para impedir que novos surtos se transformem em crises de saúde iminentes.

Mesmo com os progressos, não se pode negligenciar o combate a doenças que afetam lentamente a sociedade, como malária, HIV e tuberculose. Esses desafios, junto com a vigilância constante para novas ameaças como a gripe aviária, são essenciais para proteger a saúde global.

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