Quais são as prisões de segurança máxima do Brasil?
Conheça os foragidos da Penitenciária Federal de Mossoró, uma instituição de segurança máxima
Dois líderes criminosos, Rogério da Silva Mendonça, 35, e Deibson Cabral Nascimento, conhecido como Tatu ou Deisizinho, 33, estão foragidos. Ambos, integrantes do Comando Vermelho, respondem a mais de 30 processos por crimes como homicídio, roubo, tráfico de drogas e organização criminosa. Recentemente, eles fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, uma instituição de segurança máxima que nunca havia registrado fuga desde a sua criação em 2006.
Um olhar mais profundo sobre as penitenciárias federais
O sistema penitenciário federal foi criado em 2006 com o principal objetivo de combater o crime organizado, isolar lideranças criminosas e deter pessoas de alta periculosidade. A administração das penitenciárias federais é de responsabilidade do Ministério da Justiça e Segurança Pública e é considerada o grau mais alto no que se refere a monitoramento no sistema prisional brasileiro.
Para transferir um criminoso ao sistema federal, algumas regras devem ser seguidas, como: ser uma liderança ou ter relevância em uma organização criminosa; participar de uma quadrilha ou bando, com prática reiterada de crimes com violência ou grave ameaça.
Vale destacar que criminosos notórios como Fernandinho Beira-Mar, Marcola, Marcinho VP e Nem da Rocinha já passaram pelo sistema penitenciário federal. A permanência nas unidades de segurança máxima é de até três anos e pode ser prorrogada conforme a necessidade.
A localização e funcionamento das penitenciárias federais
O sistema penitenciário federal consiste em cinco unidades espalhadas pelo país, localizadas em Catanduvas (PR), Campo Grande, Mossoró (RN), Porto Velho e Brasília.
As penitenciárias de segurança máxima possuem disciplinas rigorosas. Mesmo em celas individuais de 7 metros quadrados, os presos devem seguir uma série de procedimentos. A comida, por exemplo, é servida através de uma portinhola e, após consumida, a bandeja é recolhida para inspeção.
Alguns outros detalhes do rigoroso sistema incluem a constante vigilância aos movimentos dos presos, revistas frequentes e restrição de equipamentos eletrônicos nas celas. Governo federal reforça a segurança dessas unidades com câmeras de vídeo 24 horas por dia, equipamentos de scanner corporal, detectores de metal e catracas biométricas.
Todas estas medidas são tomadas para garantir que criminosos de alta periculosidade sejam mantidos sob controle, minimizando assim a possibilidade de fugas, como a recentemente ocorrida na Penitenciária Federal de Mossoró.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)