Quaest mostra Marçal à frente de Tarcísio para presidente
Pesquisa indica ainda que a maioria dos eleitores acredita que Lula não deveria se candidatar à reeleição em 2026
Pesquisa Quaest feita entre 25 e 29 de setembro mostra o influenciador Pablo Marçal (PRTB) à frente do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em uma hipotética disputa para a Presidência da República, em 2026. O presidente Lula (PT) aparece na liderança.
O instituto perguntou: “Se a eleição fosse hoje, e os candidatos fossem estes (Lula, Marçal e Tarcísio), em quem você votaria?”.
Lula obteve 32% das preferências, enquanto Marçal alcançou 18% e Tarcísio, 15%. Brancos, nulos e pessoas que não souberam responder somaram 18%.
A Quaest também questionou: “Caso Bolsonaro não seja candidato, quem é o candidato mais forte contra Lula?”.
Marçal apareceu numericamente à frente de Tarcísio, com 15%, embora o resultado represente um empate técnico com o governador de São Paulo, que teve 13%. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro obteve 12%.
Lula deveria se candidatar?
A Quaest também quis saber se o eleitor acha que Lula deveria se candidatar à reeleição em 2026. O levantamento mostrou que, para a maioria, o petista não deveria disputar novamente a Presidência da República.
Segundo a pesquisa, 58% acreditam que o presidente não deveria se candidatar, contra 40% que disseram o contrário. Em julho, 53% disseram que Lula não deveria disputar novamente em 2026, contra 45% que afirmaram o contrário.
O levantamento, feito com dois mil eleitores, foi divulgado pelo cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest.
Eleições de 2024 se transformam em treino
Com uma intensa participação de Jair Bolsonaro e uma atuação tímida de Lula nos palanques regionais, as eleições de 2024 são consideradas, por integrantes de partidos, uma espécie de ensaio para 2026.
E, dentro da direita, o surgimento de Pablo Marçal (PRTB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo complicou um cenário que naturalmente já era complexo.
Se antes, a definição de transferência do espólio político de Jair Bolsonaro dependeria exclusivamente dele, agora, com o advento do fenômeno Marçal, nenhuma composição política da direita ocorrerá sem ter o ex-coach como protagonista neste processo.
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