PT, MST e governo brasileiro presentes na posse do ditador Maduro
O PT enviará Camila Moreno, membro da direção executiva nacional. Antes da posse, ela participará de uma reunião do Foro de São Paulo
A cerimônia de posse do ditador Nicolás Maduro, marcada para esta sexta-feira,10 de janeiro contará com representantes do Partido dos Trabalhadores (PT), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do próprio governo brasileiro.
O PT enviará Camila Moreno, membro da direção executiva nacional da legenda. Antes da posse, ela participará de uma reunião do Foro de São Paulo, que ocorrerá na capital venezuelana, Caracas.
Por sua vez, o MST, conhecido por seu apoio ao regime chavista, será representado por João Pedro Stedile, líder do movimento e integrante da coordenação nacional, além de uma delegação composta por aproximadamente dez militantes que já se encontram na Venezuela.
Recentemente, Maduro anunciou uma parceria com o MST para desenvolver atividades agrícolas em uma área de 10 mil hectares no estado de Bolívar. Esta região é estratégica pois conecta a Venezuela ao Brasil.
No contexto da diplomacia brasileira, a embaixadora do Brasil em Caracas, Glivânia Maria de Oliveira, estará presente, um gesto que sinaliza uma clara chancela do governo Lula ao brutal regime que tenta se perpetuar no poder.
Outras organizações menores também farão presença na cerimônia. O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) enviará dois representantes, incluindo seu presidente, José Reinaldo de Carvalho.
PT, Lula e Maduro
Em uma nota divulgada logo após as eleições realizadas em 28 de julho, o PT reconheceu a vitória de Maduro.
O governo Lula optou pela ambiguidade cínica, jamais condenando Maduro, mas evitando um reconhecimento explícito e oficial da fraude do tirano de Caracas
Por outro lado, vizinhos como Argentina, Uruguai e Paraguai assim como os Estados Unidos sob a administração Biden já declararam apoio e reconhecimento ao verdadeiro presidente eleito, Edmundo Gonzalez Utirra
Edmundo González
Edmundo González declarou sua intenção de retornar à Venezuela no dia 10 para tomar posse como presidente, mas ele é caçado pelos capangas de Maduro, cujo regime oferceu recompensa de US$ 100 mil por informações que levem à sua prisão.
Nessa terça-feira, dia 7 de janeiro, González denunciou pelas suas redes sociais que a ditadura sequestrou seu genro:
“Esta manhã meu genro Rafael Tudares foi sequestrado. Rafael estava indo para a escola dos meus netos de 7 e 6 anos, em Caracas, para deixá-los no início das aulas, e homens encapuzados, vestidos de preto, o interceptaram, colocaram-no em um caminhão dourado, placa AA54E2C, e o levou embora. Neste momento ele está desaparecido”, escreveu o presidente venezuelano eleito no X.
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Comentários (2)
ADONIS SINICIO JUNIOR
07.01.2025 16:15O STF não vai enviar seus representantes?
ADONIS SINICIO JUNIOR
07.01.2025 16:15A vanguarda do atraso se reúne em Caracas pra comemorar o quê?