PSDB de São Paulo pode mudar de presidente
O PSDB estadual de São Paulo está em processo de nomear uma nova liderança para o partido na capital e avalia internamente a possibilidade de expulsar o atual presidente do diretório paulistano, Fernando Alfredo (foto)...
O PSDB estadual de São Paulo está em processo de nomear uma nova liderança para o partido na capital e avalia internamente a possibilidade de expulsar o atual presidente do diretório paulistano, Fernando Alfredo (foto).
A decisão foi motivada pela realização da convenção municipal do PSDB da capital no último domingo (17), desafiando a suspensão imposta pelo diretório estadual, informa a Folha de S.Paulo. Apesar de ter sido reeleito por aclamação, o encontro não é reconhecido pelas instâncias superiores.
O processo para escolher o sucessor de Alfredo, por parte do diretório estadual, poderá ser iniciado já nesta terça-feira (19), que é a data final do atual presidente.
Alfredo enfrenta acusações de ter cancelado filiações de pessoas que não fazem parte de seu grupo e de ter expulsado membros internos que não eram seus aliados. Além disso, ele teria condicionado novas filiações à participação em um curso que dispensava os militantes ligados a ele.
O presidente municipal recorreu à Justiça para obter uma liminar que permitisse a realização da convenção, mas perdeu em primeira e segunda instâncias.
Dessa forma, ele organizou o encontro não apenas sem o aval da comissão estadual do PSDB, mas também contra a decisão judicial. Esses fatos serão utilizados pelos membros do partido para embasar o pedido de punição contra o presidente municipal.
O pacote de medidas inclui também uma troca de mensagens que foi considerada possivelmente homofóbica em relação a Eduardo Leite, presidente do partido.
Alfredo discutiu com um militante tucano em um grupo de WhatsApp e comentou que a máscara que o indivíduo usava em uma foto com Leite era uma “bela homenagem”, o que foi interpretado como uma referência à homossexualidade do governador do Rio Grande do Sul. Alfredo nega que essa tenha sido sua intenção e afirma que luta pelos direitos LGBTQIA+ dentro do PSDB há décadas.
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