PSDB aposta suas fichas em Rodrigo Garcia
Em seu manifesto de fundação em 1988, o PSDB gabava-se de ter nascido "longe das benesses oficiais e perto do pulsar das ruas", lembra a Crusoé. Com apenas seis anos de existência, o partido conquistou um feito antes restrito apenas ao então PMDB: conseguiu eleger, numa tacada só, o presidente da República e o governador de São Paulo...
Em seu manifesto de fundação em 1988, o PSDB gabava-se de ter nascido “longe das benesses oficiais e perto do pulsar das ruas”, lembra a Crusoé. Com apenas seis anos de existência, o partido conquistou um feito antes restrito apenas ao então PMDB: conseguiu eleger, numa tacada só, o presidente da República e o governador de São Paulo, principal colégio eleitoral do país — Fernando Henrique Cardoso e Mário Covas, respectivamente.
“Depois que FHC deixou o poder, a sigla começou a perder o pulso das ruas. Foram cinco derrotas consecutivas nas eleições presidenciais, sendo a última a mais acachapante da história do PSDB, quando o então candidato tucano ao Planalto, Geraldo Alckmin, amargou menos de 5% dos votos. O divórcio com o eleitorado já ficava claro ali, mas é nas eleições de outubro deste ano que a legenda corre o risco de perder, de vez, a relevância.”
“Vem daí, em grande parte, a irritação de lideranças tucanas com o teatro protagonizado pelo ex-governador de São Paulo João Doria na última semana, quando ele blefou ao indicar que poderia desistir da disputa presidencial e permanecer no governo local, o que minaria os planos de Rodrigo Garcia (foto), candidato do PSDB ao Palácio dos Bandeirantes. […] Como a eleição de um tucano à Presidência é uma possibilidade remota hoje, para os integrantes do PSDB a sobrevivência do partido como sigla de grande porte está diretamente ligada ao desempenho de Garcia nas urnas em outubro.”
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