PSC comprou imóveis de ex-dirigente com verba pública
O PSC usou dinheiro do fundo público partidário para comprar imóveis de um ex-dirigente da sigla e transformá-los em sua atual sede nacional, informa a Folha de S. Paulo. A legenda gastou R$ 1,23 milhão na iniciativa...
O PSC usou dinheiro do fundo público partidário para comprar imóveis de um ex-dirigente da sigla e transformá-los em sua atual sede nacional, informa a Folha de S. Paulo. A legenda gastou R$ 1,23 milhão na iniciativa.
“As seis salas no Rio de Janeiro foram adquiridas em abril de 2019 do advogado Antonio Oliboni, ex-secretário-geral do PSC, que as alugava para o partido desde fevereiro de 2017″, diz a reportagem. À época, o partido era presidido por Pastor Everaldo. Ele foi preso em 2020, em meio a investigações de irregularidades no governo de Wilson Witzel (PSC-RJ). Atualmente, o pastor cumpre medidas cautelares.
Em abril de 2019, o então presidente da sigla formalizou a compra das 6 salas da sede do PSC, no centro do Rio. Segundo a Folha de S. Paulo, a entrada foi de R$ 114 mil, complementada por 36 prestações de R$ 31 mil. À época, o TSE considerava ilegal a compra de imóveis pelos partidos com recursos do fundo, por entender que o uso do fundo partidário só seria permitido para manutenção ou obras de benfeitorias indispensáveis.
Meses após a transação, o Congresso aprovou um projeto que afrouxou a legislação e permitiu expressamente a compra de bens móveis e imóveis pelas siglas. Oliboni disse que a venda foi feita com pesquisa de mercado e atendeu à necessidade do partido, já que havia toda uma infraestrutura instalada. Já o PSC afirmou, em nota, que comprou o imóvel “para deixar de pagar aluguel e incorporá-lo ao seu patrimônio“.
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