Vice-presidente do PRTB em Mogi das Cruzes e candidato a vereador na cidade da região metropolitana de São Paulo, o ex-policial militar Edílson Ricardo da Silva (à esquerda na foto) foi condenado nas Justiças Comum e Militar por roubo a caixas eletrônicos em Guararema (SP), prática conhecida como Novo Cangaço.

Segundo O Estado de S.Paulo, assim como Tarcísio Escobar de Almeida e de Júlio Cesar Pereira, o Gordão, acusados de trocar carros de luxo por cocaína para o PCC, o ex-PM também é articulador informal do partido de Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo.

Na terça, 20, Edmílson Ricardo da Silva foi notificado sobre o pedido de impugnação de sua candidatura feito pelo promotor Luiz Henrique Brandão Ferreira, do Ministério Público Eleitoral (MPE), com base na lei da Ficha Limpa.

No pedido, o promotor alegou que ainda não se passaram oito anos do cumprimento da pena do ex-policial.

O ex-PM condenado por roubo e o PRTB

Como publicou o Estadão, Edilson Ricardo da Silva entrou para o PRTB em 2024. Essa é a primeira vez que o ex-PM irá disputar o cargo de vereador na cidade em Mogi das Cruzes, de acordo com os registros do TSE.

Ele foi alçado ao posto de vice-presidente da legenda na cidade logo após Leonardo Alves Araújo, mais conhecido como Leonardo Avalanche, assumir a presidência nacional do partido.

Edílson Ricardo tem participado de encontros partidários do PRTB ao lado de Tarcísio Escobar e Avalanche.

As condenações de Edílson Ricardo

Condenado a sete anos de prisão pela Justiça Militar e mais dois anos e quatro meses na Justiça Comum, o candidato do PRTB foi preso em junho de 2013 e solto em maio de 2014 pelo crime cometido em 2009.

Segundo acórdão do Tribunal de Justiça Militar, “a função do Sd PM Edilson era de repassar informações privilegiadas acerca do que ocorria na sede do Batalhão ao Sd PM Miranda”.

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