Próximos passos da reforma tributária serão sobre IPI, imposto de renda e desoneração da folha
Os próximos passos da reforma tributária do ministro da Economia, Paulo Guedes, serão mudar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), mudar a tributação sobre a renda e desonerar a folha de pagamentos. Essas propostas devem ser enviadas ao Congresso pelo governo ainda este ano, conforme disse hoje o secretário especial da Receita, José Barroso Tostes Neto, na apresentação da primeira etapa da reforma tributária...
Os próximos passos da reforma tributária do ministro da Economia, Paulo Guedes, serão mudar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), mudar a tributação sobre a renda e desonerar a folha de pagamentos.
Essas propostas devem ser enviadas ao Congresso pelo governo ainda este ano, conforme disse hoje o secretário especial da Receita, José Barroso Tostes Neto, na apresentação da primeira etapa da reforma tributária.
Hoje, o governo encaminhou ao Congresso uma proposta de acabar com o PIS e a Cofins para substitui-los por uma Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), com alíquota única de 12%.
O próximo passo da reforma será mudar o IPI, disse Tostes, para transformá-lo num “imposto seletivo”, que só atingirá alguns setores da economia.
Sobre desonerar a folha de pagamentos, o secretário da Receita disse que o objetivo é reduzir os custos da contratação de mão de obra e estimular a geração de emprego.
Segundo o secretário da Receita, as mudanças na tributação de renda serão trazer “mais equidade” entre os impostos aplicados a pessoas físicas e jurídicas. A ideia do governo, disse Tostes, é tributar a distribuição de lucros e dividendos para desestimular a “pejotização” e estimular o investimento pelas empresas.
Um dos objetivos finais da reforma, segundo Tostes, é acabar com os regimes tributários especiais. Segundo ele, a União gasta R$ 300 bilhões por ano com esses regimes, ou 4,2% do PIB.
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