A propina do “Professor” de Lula
A propina acertada na obra de Belo Monte para PT e MDB, equivalente a 1% do valor recebido do contrato da usina, deveria ter “0,1% das faturas” direcionadas ao “Professor Antonio Delfim Netto”, o principal conselheiro econômico de Lula. Foi o que Flavio Barra, da Andrade Gutierrez, informou em 20 de agosto de 2012 a representantes das...
A propina acertada na obra de Belo Monte para PT e MDB, equivalente a 1% do valor recebido do contrato da usina, deveria ter “0,1% das faturas” direcionadas ao “Professor Antonio Delfim Netto”, o principal conselheiro econômico de Lula.
Foi o que Flavio Barra, da Andrade Gutierrez, informou em 20 de agosto de 2012 a representantes das nove empreiteiras do Consórcio Construtor da hidrelétrica, segundo o delator Antonio Dahia Blando, da Odebrecht.
O depoimento integra a investigação da Operação Buona Fortuna, como O Antagonista mostrou ontem.
“PT e PMDB resolveram ceder 10% do valor que lhes cabia, isto é, 0,1% das faturas (0,05% de cada partido) para o Professor Delfim Netto”, conta Blando, narrando a reunião do conselho de empresas.
“Não sei dizer a razão pela qual os partidos PT e PMDB concederam 10% do que lhes cabia ao Professor Delfim Netto, mas soube pelo meu antecessor, Augusto Roque, posteriormente, que o Professor teria ajudado na formação do consórcio investidor.”
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