PROPINA DE DELFIM NETTO SAIU DA PARTE DO PT
No despacho da Operação Buona Fortuna, o MPF reproduz depoimento de Otávio de Azevedo, da Andrade Gutierrez, no qual ele explica o reparte de R$ 10 milhões em propina do esquema de Belo Monte. Do bolo, 1,4 milhão de reais foram para Delfim Netto...
No despacho da Operação Buona Fortuna, o MPF reproduz depoimento de Otávio de Azevedo, da Andrade Gutierrez, no qual ele explica o reparte de 10 milhões em propina para o PT, no esquema de Belo Monte.
Do bolo, 1,4 milhão de reais foram para Delfim Netto. O valor total recebido pelo ex-ministro chegou a 15 milhões de reais, segundo delatores.
A ordem para pagá-lo aparentemente partiu de Antonio Palocci Filho, segundo o MPF.
“Segundo o MPF, em depoimento prestado por Otávio Marques de Azevedo perante a Força-Tarefa, na data de 23/11/2017, ele teria declarado que os valores acertados a título de propina ao PT foram pagos em parcelas, como doação eleitoral oficial, no valor total de R$ 10 milhões, sendo R$ 2,5 milhões no ano de 2010; R$ 1,6 milhão no ano de 2012 e R$ 4,5 milhões no ano de 2014, além dos R$ 1,4 milhão que teriam sido redirecionados a Antonio Delfim Netto.
Em consulta ao sítio eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral o MPF identificou o montante de doações eleitorais realizadas pela Andrade Gutierrez em prol da direção nacional do Partido dos Trabalhadores, entre os anos de 2010 a 2014 (período dos fatos apurados neste processo).
No ano de 2010, as doações eleitorais somaram R$ 15.700.000,00. No ano de 2012, totalizaram R$ 21.470.000,00; no ano de 2014, R$ 14.680.000,00, sempre contabilizando somente o montante destinado à direção nacional.“
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