Propaganda eleitoral termina nesta quinta. O que esperar?
No encerramento da campanha, o encontro da TV Globo, marcado para esta quinta-feira, às 22h, é apontado como decisivo pelos candidatos
A propaganda eleitoral no rádio e na TV termina nesta quinta-feira e a expectativa é que os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo aproveitem esse último contato direto com o eleitor para exibir mensagens de agradecimentos e voltar a explorar seus padrinhos políticos.
Conforme apurou este portal, Guilherme Boulos (PSOL) teve voltar a explorar a imagem de Lula e reforçar que ele é o principal candidato da esquerda capaz de conter o ‘fascismo’. Já Ricardo Nunes (MDB) deve aproveitar o programa eleitoral derradeiro para reforçar sua imagem de ‘tocador de obras’. Ainda é incerto o uso de Jair Bolsonaro no horário eleitoral.
Com menos tempo na TV, José Luiz Datena (PSDB) e Tabata Amaral (PSOL) pretendem apenas exigir mensagens de agradecimento aos seus respectivos eleitores.
A expectativa é que hoje saiam os novos dados da pesquisa Datafolha e o tracking das campanhas apontam a consolidação do triplo empate entre Boulos, Pablo Marçal (PRTB) e Nunes. No entanto, as campanhas já conseguiram detectar um crescimento fora da margem de erro de Tabata, provocado pelo desempenho no debate da TV Record.
O debate decisivo
Por essa razão, o encontro da TV Globo, marcado para esta quinta-feira, às 22h, é apontado como decisivo, como mostramos ontem.
Quem está sob pressão absoluta é o prefeito de São Paulo. O emedebista vem perdendo terreno ao longo da última semana.
Já Marçal, a tendência é que ele mantenha seu ‘arquétipo bom governante’ no debate da TV Globo, mas sem deixar de alfinetar o prefeito de São Paulo ao longo do evento.
Conforme O Antagonista apurou, Nunes deve adotar uma postura mais arrojada nesse último encontro e calcar sua participação na apresentação de propostas para São Paulo. Por isso, Nunes tem se preparado para o debate com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Ele tem consciência de que será alvo preferencial tanto de Marçal quanto de Guilherme Boulos, por essa razão o comitê emedebista tem trabalhado respostas aos pontos mais sensíveis da campanha, como, por exemplo, a acusação sobre violência doméstica feita pela esposa do atual prefeito em 2011.
A briga da esquerda por um lugar no 2º turno
Tabata Amaral (PSB) pretende manter o modo ‘on fire’ e mirar Guilherme Boulos (PSOL). Seu comitê de campanha classifica como acertada a tática de atacar o deputado federal apoiado por Lula para tentar crescer justamente no eleitorado de esquerda. Tabata deve continuar explorando as contradições da campanha de Boulos, principalmente as mudanças de postura em assuntos nefrálgicos como apoio do PSOL à ditadura de Nicolás Maduro.
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