Projeto Rio Madeira rivalizou Dilma e Cunha
O delator Henrique Valladares falou também da disputa política travada entre o grupo de Eduardo Cunha, que controlava Furnas, e Dilma Rousseff, que tentava reduzir a influência de Cunha na estatal, com ajuda de Valter Cardeal e Erenice Guerra...
O delator Henrique Valladares falou também da disputa política travada entre o grupo de Eduardo Cunha, que controlava Furnas, e Dilma Rousseff, que tentava reduzir a influência de Cunha na estatal, com ajuda de Valter Cardeal e Erenice Guerra.
Segundo Valladares, o consórcio Odebrecht-Furnas assumiu o risco pelo projeto de viabilidade da Usina de Santo Antônio e surpreendeu o mercado quando apresentou o resultado favorável.
“Estudos da Eletronorte apontavam para uma inviabilidade. Ninguém acreditava. Eu chegava na Camargo Correa e era motivo de chacota.”
Segundo ele, a viabilização do projeto “contrariou muitos interesses”. “Em primeiro lugar, contrariou o governo, o ministério com a Dilma, porque ela criou uma estrutura gigante na EPE para desenvolver esse papel (estudos e projetos) e não conseguiu produzir nada.”
“E mais do que isso, no leilão, ganhamos com preço da energia de setenta e poucos reais, muito abaixo dos noventa do segundo colocado. Passamos a sofrer retaliações, principalmente da Eletrobras, através da pessoa de Cardeal e equipe, e na Casa Civil, através da doutora Erenice e equipe.”
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