Projeto de cabotagem não prejudicará caminhoneiros, diz Infraestrutura
O Ministério da Infraestrutura afirmou a O Antagonista que os caminhoneiros autônomos não sofrerão impacto negativo com a aprovação da BR do Mar, projeto de Tarcísio Freitas para abrir o setor de cabotagem...
O Ministério da Infraestrutura afirmou a O Antagonista que os caminhoneiros autônomos não sofrerão impacto negativo com a aprovação da BR do Mar, projeto de Tarcísio Freitas para abrir o setor de cabotagem.
Como mostramos, uma das lideranças dos caminhoneiros, Wallace Landim, o Chorão, disse que a proposta reduzirá em 40% o transporte de carga rodoviário de longa distância. Em nota, a Infraestrutura afirmou que os dados são “falsos”.
“O BR do Mar não vai retirar 40% do transporte rodoviário de cargas em longa distância. O projeto estima um crescimento de 800 mil TEUs (unidade equivalente a um contêiner) em 3 anos, o que equivale a cerca de 10 milhões de toneladas. Para efeito de comparação, o transporte rodoviário de cargas transporta hoje no Brasil cerca de 2 bilhões de toneladas. O crescimento da cabotagem estimado –e que não necessariamente se dará na substituição de modal por outro– não representa sequer 1% do que é movimentado por caminhões no Brasil.”
Segundo a pasta, a cabotagem é uma “experiência multimodal” e depende de outros tipos de transporte para que os contêineres cheguem ao destino final. “A cada nova linha de cabotagem, duas novas linhas de transporte rodoviário de cargas são criadas”, disse.
E completou:
“Por último, é importante registrar que o mercado de cabotagem sequer compete com os principais fluxos rodoviários do país, que são intrarregionais (pelo interior) ou para exportação (interior-litoral). Estes corredores, que representam os maiores volumes de cargas transportadas no país, não estão disponíveis para a cabotagem.”
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