Professora morta aos 71 anos em SP optou por não se aposentar
Aos 71 anos, Elisabeth Tenreiro era uma servidora aposentada do Instituto Adolfo Lutz — isso não a impediu de ser professora de ciências na rede estadual paulista de ensino, em uma atividade que os mais próximos apontam como uma vocação de vida...
Aos 71 anos, Elisabeth Tenreiro era uma servidora aposentada do Instituto Adolfo Lutz — isso não a impediu de ser professora de ciências na rede estadual paulista de ensino, em uma atividade que os mais próximos apontam como uma vocação de vida.
Ela foi a única vítima de um ataque a faca executado por um aluno de 13 anos na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste da capital paulista.
Por causa da morte de Elisabeth, o governo de São Paulo decretou luto oficial de três dias. Em viagem pela Europa, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) lamentou a morte da professora. “Não tenho palavras para expressar a minha tristeza com a notícia do ataque a alunos e professores da Escola Estadual Thomazia Montoro”, declarou.
Após a facada, ela foi atendida rapidamente — os bombeiros chegaram ao local em quatro minutos e encaminharam Elisabeth ao Hospital Universitário, onde ela não resistiu aos ferimentos.
Outras professoras acabaram feridas no ataque. Cíntia Barbosa, de educação física, conseguiu impedir uma tragédia, na visão das autoridades; Sandra Pereira, que também atua na escola, conseguiu imobilizar o aluno, permitindo que a arma fosse retirada da sua mão.
Uma terceira professora, de nome Ana Célia, acabou ferida com o ataque, mas sem risco de morte. Ela foi visitada, no hospital, pelo vice-governador do estado, Felício Ramuth (PSD). A escola, anunciou o secretário de Educação Renato Feder, deve permanecer fechada até a próxima segunda-feira (3).
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