Produção de cloroquina saltou de 259 mil para 3,2 milhões durante pandemia
Como registramos há pouco, o Exército enviou à CPI da Covid ofício que mostra o salto na produção de cloroquina a pedido do Ministério da Saúde. Destinado ao tratamento da malária, o medicamento tinha produção de rotina, mas em volume infinitamente menor. Em 2017, por exemplo, foram produzidos apenas 259.470 comprimidos -- produção "suficiente para atender a demanda dos anos de 2018 e 2019"...
Como registramos há pouco, o Exército enviou à CPI da Covid ofício que mostra o salto na produção de cloroquina a pedido do Ministério da Saúde. Destinado ao tratamento da malária, o medicamento tinha produção de rotina, mas em volume infinitamente menor.
Em 2017, por exemplo, foram produzidos apenas 259.470 comprimidos — produção “suficiente para atender a demanda dos anos de 2018 e 2019”.
No ano de 2020, porém, o Laboratório do Exército produziu 3.229.910 comprimidos, a partir da utilização de 900 kg do insumo Difosfato de Cloroquina, importado da Índia.
Como não há registro de surto de malária que justifique tamanho aumento da produção, parece fácil concluir que o Exército cumpriu uma política institucional de promoção da cloroquina, incentivada por Jair Bolsonaro e executada por seus ministros e assessores.
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