Lucas Furtado agora quer que Coaf entregue movimentação financeira de Moro
Lucas Furtado segue usando o cargo para perseguir Sergio Moro. Sem conseguir que a Alvarez & Marsal informe a remuneração paga ao ex-juiz como consultor privado, o procurador junto ao TCU recorreu novamente ao parceiro Bruno Dantas para tentar obter a movimentação financeira de Moro junto ao Coaf...
Lucas Furtado segue usando o cargo para perseguir Sergio Moro. Sem conseguir que a Alvarez & Marsal informe a remuneração paga ao ex-juiz como consultor privado, o procurador junto ao TCU recorreu novamente ao parceiro Bruno Dantas para tentar obter a movimentação financeira de Moro junto ao Coaf.
No novo ofício, o procurador alega “necessidade de se conhecer toda documentação relativa ao rompimento do vínculo de prestação de serviços entre o ex-juiz Sérgio Moro e a empresa Alvares & Marsal, visto o possível conflito de interesses da atuação do ex-magistrado quando consultor na administradora da recuperação judicial do grupo de empresas condenadas pela Lava Jato”.
Em dezembro do ano passado, em jogada ensaiada, Dantas determinou que a Alvarez & Marsal revelasse quanto pagou ao ex-juiz depois que ele saiu da empresa, em outubro deste ano.
Como mostramos, a Alvarez & Marsal já informou ao TCU que a remuneração de Sergio Moro como consultor privado da divisão de Disputas e Investigações, nos EUA, está protegida por uma cláusula de confidencialidade e só o ex-juiz pode decidir sobre sua divulgação.
O time de advogados da companhia também está ciente de que Bruno Dantas não tem jurisdição sobre contratos entre entes privados sem o envolvimento de recursos públicos.
No pedido, Furtado, que não é o procurador natural do caso, insiste na tese furada de conflito de interesses — tese já derrubada pela área técnica do tribunal.
Como O Antagonista tem mostrado, Dantas ignorou a auditoria do tribunal e os pareceres das áreas técnicas que rejeitaram as alegações de que Moro e a Lava Jato causaram prejuízos à Odebrecht, ou que o ex-juiz se beneficiou de informações privilegiadas, incorrendo nas práticas de revolving door e lawfare.
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