Prisões por incêndios no interior de SP chegam a dez
Polícia Civil intensifica operações; último suspeito preso em flagrante em Pindorama
A Polícia Civil de São Paulo prendeu mais uma pessoa nesta quinta-feira, 29, por atear fogo em vegetação no interior do estado, elevando para dez o número de detidos desde a semana passada.
O mais recente preso, um homem de 39 anos, foi capturado em flagrante após incendiar uma plantação de cana-de-açúcar em Pindorama, na região de São José do Rio Preto. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele foi denunciado por vigilantes locais e alegou à polícia estar sob efeito de drogas.
Com o criminoso, foram apreendidos um isqueiro, uma bicicleta, uma caixa de fósforos, um maço de cigarros e dinheiro em espécie. Após ser indiciado, ele foi encaminhado à Cadeia Pública de Catanduva. As prisões fazem parte de uma operação para combater incêndios florestais na região, que já resultou em detenções em várias cidades, incluindo Franca, Batatais, Jales, Guaraci e Salto.
Além disso, a Polícia Ambiental autuou dois homens em Porto Ferreira por acenderem fogueiras para limpar vegetação. Atualmente, 48 cidades do estado permanecem em alerta máximo devido aos incêndios, conforme a Defesa Civil.
A Polícia Civil de São Paulo está conduzindo uma grande investigação sobre os incêndios florestais no interior do estado. As ações envolvem o uso de inteligência policial e análise de vídeos para identificar se os suspeitos agiram sozinhos ou sob ordens de terceiros. A investigação também considera a possível participação de organizações criminosas.
A Polícia Federal também está envolvida, abrindo inquéritos e enviando peritos especializados para os locais afetados. A PF utiliza tecnologia avançada para identificar os pontos de origem dos incêndios, buscando não apenas os autores, mas também possíveis mandantes dos crimes. Este esforço coordenado visa combater de forma eficaz os crimes ambientais associados aos incêndios florestais.
Diversas tecnologias digitais estão sendo empregadas para aumentar a eficácia na detecção e resposta. A Inteligência Artificial tem sido uma aliada crucial, com sistemas que utilizam câmeras de alta resolução para monitorar áreas florestais e alertar sobre ameaças. Imagens de satélite também são usadas para fornecer alertas rápidos e mapeamento quase em tempo real das áreas queimadas.
Sensores térmicos e de fumaça, conectados a plataformas de monitoramento, detectam focos de calor e enviam alertas para as equipes de combate, permitindo uma resposta mais ágil. Drones equipados com câmeras térmicas monitoram áreas de difícil acesso, fornecendo imagens em tempo real que auxiliam no planejamento das ações de combate.
Até o momento, várias prisões foram realizadas, incluindo casos em que os suspeitos confessaram ter agido sob ordens de facções criminosas.
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