Prisão de Queiroz transcorreu sem “incidentes de relevo”, registrou Polícia Civil
“Não foram registrados incidentes de relevo”, escreveram os policiais civis de São Paulo que participaram da prisão de Fabrício Queiroz hoje de manhã. Ele estava numa casa, registrada como escritório do advogado Frederick Wassef, que trabalha para a família Bolsonaro...
“Não foram registrados incidentes de relevo”, escreveram os policiais civis de São Paulo que participaram da prisão de Fabrício Queiroz hoje de manhã. Ele estava numa casa, registrada como escritório do advogado Frederick Wassef, que trabalha para a família Bolsonaro.
De acordo com os policiais civis, “o imóvel possuía características exteriores de um escritório de advocacia”, e por isso advogados da Comissão de Prerrogativas da OAB acompanharam as diligências.
Mas, conforme disse a O Antagonista o promotor de Justiça Jandir Moura Tavares Neto, que participou da prisão, por dentro era uma casa. “Não parecia ser um ambiente profissional”, ele relatou.
Queiroz é acusado de participar de um esquema de rachadinha na Alerj. Ele era assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) na Assembleia.
Leia o relato da Polícia Civil de São Paulo:
Na data de hoje, policiais civis do Departamento de Operações Policiais Estratégicas – DOPE, em apoio à solicitação dos Promotores de Justiça do GAECO/CAMPINAS acima qualificados, deram cumprimento ao Mandado de Prisão Preventiva expedido pela 27ª Vara Criminal da Comarca da Capital do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, datado de 16/06/2020, referente Processo n° 0118938-48.2020.8.19.0001, bem como do Mandado de Busca e Apreensão referente ao mesmo processo.
No local dos fatos, com o apoio dos Delegados de Polícia e Policiais Civis do Departamento de Operações Policiais Estratégicas – DOPE localizaram FABRÍCIO JOSÉ CARLOS DE QUEIROZ e o conduziram a esta Divisão de Capturas, para a adoção das medidas de polícia judiciária pertinentes, tais como formalização do cumprimento do mandado de prisão e regular apreensão dos objetos relacionados em auto de exibição e apreensão próprio, acondicionados em malote desta unidade departamental, sob o lacre nº 0028902.
De se observar que a coleta dos objetos e lacração do malote foi providenciada em presença dos respectivos promotores de Justiça encarregados do caso.
O imóvel, objeto da busca e apreensão, possuía características exteriores de um escritório de advocacia, motivo pelo qual participaram do cumprimento dos mandados os representantes da OAB / SP (Comissão de Prerrogativas), Dr. Rodrigo Tamassia Ramos – OAB 234901, Dr. André Amin Teixeira Pinto – OAB 152868 e Dr. Peter Pessuto – OAB 353729.
Novamente, nesta unidade policial, foi providenciada, na presença de todos os envolvidos na diligência, promotores de justiça e policiais civis, a deslacração do malote para individualização dos objetos e formalização da apreensão e consequente encaminhamento ao Juízo competente, de forma a preservar a cadeia de custódia.
Os objetos descritos no auto de exibição e apreensão foram acondicionados em embalagens plásticas transparentes e lacradas.
Numa das embalagens, foram acondicionados os aparelhos eletrônicos, 2 (dois) aparelhos celulares e um chip, sob o lacre nº 0029460.
Os demais objetos, bem como o lacre do malote (nº 0028902) e R$ 923,60 (novecentos e vinte e três reais e sessenta centavos) foram acondicionados em embalagem separada, sob o lacre nº 0029459.
O preso foi submetido a exame de corpo de delito cautelar e encaminhado para recambiamento para o Estado do Rio de Janeiro, conforme entendimento com as autoridades locais.
Durante o transcorrer das diligências não foram registrados incidentes de relevo, razão pela qual foi determinado o encerramento do presente registro, na presença de todos os interessados.
Nada mais.
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