Princesinha do Tráfico: Quem está por trás da ostentação?
A ação resultou na emissão de 10 mandados de prisão temporária e 20 mandados de busca e apreensão.
A Operação Portokali, coordenada pela Polícia Civil de Goiás (PCGO), está de olho em uma sofisticada rede de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, ilustrada pela por Francielly Paiva, conhecida como “Princesinha do Tráfico”.
A ação, iniciada na última quarta-feira, 9, resultou na emissão de 10 mandados de prisão temporária e 20 mandados de busca e apreensão, como relatado pelo portal Metrópoles.
As investigações focam em uma organização criminosa com tentáculos que se estendem por diversos estados brasileiros, exigindo uma ação integrada das forças policiais de Goiás, Tocantins, Maranhão, Distrito Federal e Paraná.
Francielly Paiva: O rosto público do caso
A figura central que emergiu dessa complexa investigação é Francielly Paiva, conhecida não apenas por suas atividades como modelo e corretora de imóveis, mas também como irmã de um traficante preso na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná.
Francielly tornou-se alvo da operação após chamar a atenção das autoridades com sua vida de ostentação, documentada amplamente em suas redes sociais.
Segundo a Polícia Civil, a Princesinha do Tráfico emprestava sua imagem pública de luxo e glamour para abafar as alegações de seu envolvimento com a organização criminosa.
Escolha do nome “Portokali”
O nome da operação, “Portokali”, que significa “laranja” em grego, não foi escolhido por acaso.
Ele simboliza as atividades de lavagem de dinheiro identificadas pelas investigações, conectando-se também a uma recente viagem de Francielly a um país europeu.
Durante essa viagem, registros de sua estadia e eventos chamaram a atenção das autoridades, lançando suspeitas sobre a origem dos recursos utilizados para financiar tais extravagâncias.
Investigação em diversos Estados
A operação não se restringe apenas a Goiás. O âmbito da investigação abrangeu também os estados do Tocantins, Maranhão, Distrito Federal e Paraná.
A investigação começou com a prisão de um suspeito em Itajaí, Santa Catarina. Informações obtidas do celular do suspeito revelaram detalhes críticos sobre as operações da organização criminosa em Goiás.
A cooperação entre as diferentes polícias civis destacou a magnitude e o alcance do esquema criminoso, demonstrando a complexidade das operações financeiras ilícitas que utilizam diversos intermediários conhecidos como “laranjas”.
Próximos passos da operação
Com as provas coletadas e os mandados executados, a PCGO continua a investigar outras ramificações da organização. Francielly Paiva, além de outros suspeitos identificados como operadores financeiros, estão sob vigilância constante.
A colaboração entre as autoridades em diversos estados visa desmantelar por completo a rede criminosa, assegurando que a operação não só interrompa as atividades atuais, mas também previna futuros casos semelhantes.
O desfecho da Operação Portokali poderá servir como um marco na luta contra o crime organizado no Brasil, destacando a importância da cooperação inter-estadual e do uso de técnicas avançadas de investigação para identificar e deter atividades ilícitas sofisticadas.
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