Primeiro discurso de Camilo Santana tem aceno a Cid Gomes e citação a Paulo Freire
Camilo Santana (foto) foi oficialmente empossado como ministro da Educação do governo Lula. A cerimônia ocorreu em uma pequena sala no MEC na Esplanada dos Ministérios, preenchida principalmente por nomes do estado natal dele, o Ceará...
Camilo Santana (foto) foi oficialmente empossado como ministro da Educação do governo Lula. A cerimônia ocorreu em uma pequena sala no MEC na Esplanada dos Ministérios, preenchida principalmente por nomes do estado natal dele, o Ceará.
Além de Izolda Cela, a ex-governadora do estado que agora será sua secretária-executiva, estavam presentes nomes como o novo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) e o senador Cid Gomes (PDT-CE). Apesar de ser irmão do ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), um crítico das campanhas do PT, Cid foi lembrado duas vezes no discurso de Santana.
Assim como na primeira posse do dia – de Fernando Haddad na Fazenda – o discurso de Santana foi com críticas aos seus antecessores durante os anos de Bolsonaro (nos últimos quatro anos, cinco nomes ocuparam a pasta).
“O que é mais valioso para qualquer nação para se desenvolver, que é priorizar a educação de seu povo, foi tratado como subproduto, trazendo prejuízos imensuráveis às crianças e jovens do país”, disse, antes de indicar que tratará como prioridade o aumento de verbas para questões como educação básica e merenda escolar.
Ele ainda disparou que, no caso das universidades, houve o sucateamento dos centros de pesquisa “com visão equivocada, distorcida e de viés ideológico”. Ele ainda concluiu seu discurso com uma frase de Paulo Freire – nome proibido durante os anos de Jair Bolsonaro: “Ninguém liberta ninguém. Ninguém se liberta sozinho. Os homens se libertam em comunhão.”
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