Presidente do FNDE diz ter escutado “conversas tortas” sobre pastores no MEC
O presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte (foto), disse hoje, durante audiência na Comissão de Educação da Câmara, ter escutado "conversas tortas" sobre a relação de pastores com o Ministério da Educação...
O presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte (foto), disse hoje, durante audiência na Comissão de Educação da Câmara, ter escutado “conversas tortas” sobre a relação de pastores com o Ministério da Educação. Ele, no entanto, afirmou que nunca recebeu ordem direta da pasta para liberar recursos a prefeituras com base em pedidos de religiosos.
Marcelo Lopes da Ponte foi chamado pelos deputados para dar explicações o caso do “bolsolão do MEC“, que veio à tona em março e culminou na queda do então ministro da Educação, Milton Ribeiro
“Em agosto do ano passado, após chegar de uma viagem, ouvi da minha equipe e de algumas pessoas algumas conversas tortas sobre a relação com os pastores. Imediatamente procurei o secretário-executivo de então, o atual ministro Victor Godoy. Não tinha provas, mas para minha segurança e para o bom caminhar da minha gestão fui ao secretário e depois fui ao ministro Milton”, disse o presidente do FNDE, que já foi chefe de gabinete de Ciro Nogueira no Senado.
Segundo Marcelo, em seguida, Ribeiro encaminhou o caso à Controladoria-Geral da União. “Eu nunca recebi nenhuma ligação ou do ministro para priorizar nenhum tipo de ação ou ingerência por parte dos pastores”, acrescentou. Ponte ainda disse que foi ouvido pela CGU e que colocou o próprio sigilo fiscal, bancário e telefônico à disposição das autoridades.
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Presidente do FNDE diz ter escutado “conversas tortas” sobre pastores no MEC
O presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte (foto), disse hoje, durante audiência na Comissão de Educação da Câmara, ter escutado "conversas tortas" sobre a relação de pastores com o Ministério da Educação...
O presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte (foto), disse hoje, durante audiência na Comissão de Educação da Câmara, ter escutado “conversas tortas” sobre a relação de pastores com o Ministério da Educação. Ele, no entanto, afirmou que nunca recebeu ordem direta da pasta para liberar recursos a prefeituras com base em pedidos de religiosos.
Marcelo Lopes da Ponte foi chamado pelos deputados para dar explicações o caso do “bolsolão do MEC“, que veio à tona em março e culminou na queda do então ministro da Educação, Milton Ribeiro
“Em agosto do ano passado, após chegar de uma viagem, ouvi da minha equipe e de algumas pessoas algumas conversas tortas sobre a relação com os pastores. Imediatamente procurei o secretário-executivo de então, o atual ministro Victor Godoy. Não tinha provas, mas para minha segurança e para o bom caminhar da minha gestão fui ao secretário e depois fui ao ministro Milton”, disse o presidente do FNDE, que já foi chefe de gabinete de Ciro Nogueira no Senado.
Segundo Marcelo, em seguida, Ribeiro encaminhou o caso à Controladoria-Geral da União. “Eu nunca recebi nenhuma ligação ou do ministro para priorizar nenhum tipo de ação ou ingerência por parte dos pastores”, acrescentou. Ponte ainda disse que foi ouvido pela CGU e que colocou o próprio sigilo fiscal, bancário e telefônico à disposição das autoridades.
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