Presidente de CPMI suspende acordo com oposição após ser chamado de “pizzaiolo”
Após ter sido chamado de “pizzaiolo”, o presidente da CPMI de 8 de janeiro, Arthur Maia (PP-BA), decidiu suspender um acordo mantido desde o início dos trabalhos do colegiado com integrantes da oposição ao governo Lula e, a partir de agora, colocar em votação todos os requerimentos apresentados por integrantes da comissão...
Após ter sido chamado de “pizzaiolo”, o presidente da CPMI de 8 de janeiro, Arthur Maia (PP-BA), decidiu suspender um acordo mantido desde o início dos trabalhos do colegiado com integrantes da oposição ao governo Lula e, a partir de agora, colocar em votação todos os requerimentos apresentados por integrantes da comissão.
Na prática, a decisão acaba com o poder de fogo da oposição, já que ela é minoria no colegiado. Desde o início dos trabalhos, vários requerimentos da bancada bolsonarista somente foram aprovados porque houve acordo entre os parlamentares da base e da oposição.
A confusão começou quando Maia foi chamado de “pizzaiolo” pelo deputado Maurício Marcon (Podemos-RS). Marcon criticou a condução dos trabalhos e atribuiu a responsabilidade ao presidente da CPMI.
“O seu nome presidente vai entrar para a história como alguém que foi o ‘pizzaiolo’ de uma pizza aqui na CPMI”, disse Marcon.
Maia, por sua vez, respondeu e criticou a atitude do colega deputado. Ele negou que estava trabalhando para favorecer o governo. “Eu não sou do governo e tenho feito o máximo para conduzir os trabalhos de forma imparcial”, disse Maia.
Outros parlamentares tentaram convencer Maia a mudar de ideia após a fala de Marcon, como os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Eduardo Girão (Novo-CE).
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)