Presidente da Fiesp diz que revogar reforma trabalhista seria retrocesso
O novo presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva (foto), afirmou ao Estadão que a revogação da trabalhista aprovada durante o governo de Michel Temer seria um retrocesso. Filho de José Alencar, que foi vice de Lula (2003-2010)...
O novo presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva (foto), afirmou ao Estadão que a revogação da trabalhista aprovada durante o governo de Michel Temer seria um retrocesso. Filho de José Alencar, que foi vice de Lula (2003-2010), Josué, no entanto, entende que é legítimo discutir um aprimoramento da reforma. A discussão sobre a revogação veio à tona após declarações de petistas, no início do ano.
“Se for para acabar com a reforma que aconteceu eu acho que é um retrocesso. Se for para aprimorar a reforma, vai ser necessário, mais cedo ou mais tarde. A reforma que foi feita tem avanços muito importantes. Talvez o maior deles seja o negociado prevalecer sobre o legislado”, disse o presidente da Fiesp.
“O que não se concebe é o que nós tivemos no passado, de uma CLT que vigorou por 70 anos, por aí. O mundo evoluiu. Precisamos entender que a evolução, em função da tecnologia, é tão rápida que é necessário que se esteja reformando as legislações para contemplar novas formas de trabalho. Por exemplo, os que trabalham em aplicativos, que fazem entregas ou dirigem carros. Isso, de alguma maneira, tem de ser contemplado”, acrescentou.
No ano passado, foi especulado que Josué poderia ser vice na chapa de Lula. Ele, no entanto, negou a possibilidade.
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